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|Loures

Lay-off da Rodoviária de Lisboa ameaça a saúde dos utentes

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos da União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, no concelho de Loures, exige a reposição dos níveis de serviço e segurança no transporte.

A Rodoviária de Lisboa está entre os operadores nos quais se verificam incumprimentos devido a aumentos médios superiores a 1,5%
Créditos / itsonlybuses.blogspot

Desde ontem que a Rodoviária de Lisboa entrou em lay-off parcial, «reduzindo as carreiras e os horários aos serviços mínimos, encurtando ou suprimindo trajectos», denuncia a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos da União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, num comunicado enviado ao AbrilAbril.

No actual contexto de combate à pandemia de Covid-19, lembra a comissão de utentes, «há milhares de trabalhadores que diariamente continuam a ter de sair de suas casas para assegurar serviços essenciais nas mais diversas áreas, serviços e infraestruturas essenciais de apoio à comunidade». Havendo muitos sem alternativa individual de transporte.

Como tal, critica, as alterações do serviço da Rodoviária de Lisboa obrigam estes trabalhadores a deslocações «mais demoradas», com «mais tempos de espera e mais transbordos». Com o previsível aumento de passageiros na «reduzida oferta disponível», os utentes alertam para o incremento do risco de utilizar o serviço público de transporte.

«Os novos horários e trajectos, em muitos casos, aumentam os intervalos entre carreiras para uma hora, chegando mesmo às duas horas como no caso da carreira que faz a ligação à sede do concelho e ao Hospital Beatriz Ângelo», lê-se na nota.

A Comissão de Utentes de Serviços Públicos de Camarate, Unhos e Apelação salienta que as carreiras provenientes de Camarate e Unhos, com destino a Lisboa Oriente e ao Campo Grande, «têm o mesmo grau de supressão», frisando que, a partir das 20h, a oferta «é quase inexistente».

Na  denúncia, que, entre outras entidades, já chegou ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, os utentes reforçam que este incumprimento «não se entende», já que, apesar da diminuição da procura, «as entidades públicas não só continuaram a cumprir com as suas obrigações financeiras para com a Rodoviária, como inclusivamente adiantaram as verbas a pagar e não tiveram essa diminuição em conta».

Caso a situação se mantenha, defendem que cabe ao Governo utilizar as prerrogativas legais ao seu dispor para assegurar a prestação do serviço e respeitar o direito à mobilidade com segurança.

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