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Junta de Carnide exige reabertura da esquadra da PSP

A Junta de Freguesia de Carnide, em Lisboa, reivindica a abertura da esquadra da PSP e acusa o Ministério da Administração Interna (MAI) de querer acabar com o policiamento de proximidade. 

Créditos / JF Carnide

A esquadra da PSP de Carnide foi encerrada em 16 de Outubro de 2019, na sequência de um relatório da delegada de saúde a denunciar a falta de condições das instalações, corroborando a informação que tanto a Junta de Freguesia como a própria PSP já haviam transmitido ao Governo. 

Desde então, autarquia e população mobilizaram-se para uma petição, que rapidamente recolheu mais de 4000 assinaturas e deu entrada na Assembleia da República, mas o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, Fábio Sousa (CDU), denuncia que o MAI não tem intenção de reabrir a esquadra. 

Em declarações ao AbrilAbril, revela que, depois de uma reunião em Dezembro com a secretária de Estado Isabel Oneto, no Ministério da Administração Interna, onde ficou patente a falta de vontade do Governo de investir na esquadra – «disseram-nos que são a favor da concentração e do encerramento das esquadras em Lisboa» –, houve nova reunião na passada sexta-feira, desta vez em Carnide. Mas o plano do Governo manteve-se inalterado.

«Nós dissemos que, com poucas obras, designadamente a colocação de chão novo e a reabilitação das paredes, a esquadra poderia voltar a funcionar, mas o que ouvimos da parte do secretário de Estado [Carlos Miguel] é que este é um investimento muito grande e que não se justifica».

Fábio Sousa acrescenta que a perspectiva do Governo é que em Carnide, que tinha três esquadras (Carnide centro, Bairro Padre Cruz e Bairro da Horta Nova), se construa uma esquadra para aí concentrar todos os meios da PSP daquela freguesia. 

A solução não é acatada pela Junta de Carnide, nem pela população, que já começou a sentir as consequências do encerramento da esquadra situada junto ao Centro Comercial Colombo e ao Hospital da Luz, nomeadamente os assaltos nocturnos a veículos estacionados. 

«Agora é tudo mega»

«Nós não concordamos nada com isso porque apoiamos as esquadras de proximidade, a ligação aos bairros, o trabalho no âmbito da prevenção», muito mais, defende Fábio Sousa, do que as mega-esquadras.

«Agora é tudo mega», critica, «são os mega-agrupamentos de escolas, que são ingeríveis por parte de um director de agrupamento, são as mega-esquadras», aproveitando para salientar que a freguesia, com um contexto rural e urbano, «ganha muito por esta proximidade e por esse trabalho que fazemos em consonância com a PSP». 

Porque a luta em torno desta questão não vai parar, o presidente da Junta de Freguesia de Carnide adianta que está prevista a realização de um plenário com a população, onde serão definidas novas acções de luta.

«Provavelmente marcaremos uma manifestação, que pode ser à porta do MAI, para reivindicar que a negociação aconteça directamente com o ministro Eduardo Cabrita, que nunca aceitou receber-nos, e com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa», tendo em conta, acrescenta Fábio Sousa, que as instalações da esquadra foram construídas há mais de 40 anos pelo município lisboeta.  

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