A iniciativa, promovida pela Comissão Concelhia do Seixal do PCP na passada quinta-feira, contou, entre outras, com as intervenções do presidente da Junta de Freguesia da Amora, Manuel Araújo, do presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, e de Bruno Dias, deputado na AR.
As diversas intervenções sublinharam a necessidade de tomar medidas nos transportes públicos para ultrapassar a epidemia de Covid-19, correspondendo às orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) com vista à contenção da propagação da doença.
Se, por um lado, a generalidade da população tem respeitado as medidas, por outro, «tem-se assistido ao atropelo dos direitos dos utentes e da população com a redução da oferta de transportes», lê-se numa nota da enviada às redacções.
Os intervenientes afirmaram que, com a epidemia, «ficaram a nu os problemas e falhas nas infra-estruturas de transportes», tendo-se referido, por exemplo, ao facto de as carreiras de transporte da TST se encontrarem a funcionar com horários reduzidos, «enquanto os seus trabalhadores são colocados em lay-off». Já a SulFertagus – notaram – está a operar em pleno, mas transportando os passageiros em situações de sobrelotação.
Questionaram ainda para que serviu a retirada de bancos das composições da Fertagus, tendo em conta que os passageiros viajam «como sardinhas em lata» e que – em seu entender – os bancos e uma correcta lotação sentada garantem e inclusive aumentam «um mais eficaz distanciamento fisico».
Neste sentido, exigiram o fim do lay-off aplicado aos trabalhadores da TST e o reforço imediato da oferta de transportes.
Reclamaram a disponibilização, nos veículos e nas estações, de soluções à base de álcool que permitam a higienização das mãos à entrada e à saída.
Reivindicaram o arranque imediato da fase 2 e 3 do MTS, Metro Transportes do Sul (Corroios – Fogueteiro e Fogueteiro – Seixal – Barreiro), de modo a proporcionar à população uma «mobilidade alternativa e em segurança».
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