Na iniciativa, com entrada livre, será recordada a vida e a luta do casal formado por Domingos Abrantes e Conceição Matos, funcionários do PCP, explorando a sua resistência contra a ditadura, a sua prisão e a tortura de que foram alvo durante o regime fascista de Salazar.
Durante a ditadura em Portugal, existiram, no concelho do Seixal, um número considerável de casas clandestinas, por onde passaram vários democratas e opositores ao regime ditatorial de Salazar e Marcello Caetano.
Integrada nas comemorações do 48.º aniversário do 25 de Abril, a iniciativa reveste-se de especial importância, por permitir «recordar as décadas negras da ditadura fascista em Portugal», uma história que não queremos que se repita, salientou o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, em comunicado enviado ao AbrilAbril.
Acima de tudo, é uma oportunidade que é dada ao Seixal de «valorizar e agradecer a coragem, a resiliência e o humanismo de quem lutou pela liberdade e pela democracia, abdicando das suas vidas e das suas famílias».
«Domingos Abrantes foi preso pela primeira vez em 1959. Participou na célebre fuga de Caxias, em Dezembro de 1961. Ligou-se a Conceição Matos em 1963», tendo partilhado uma vida clandestina até à prisão de ambos, em Abril de 1965. Juntos, passaram por inúmeras casas clandestinas em Portugal, nomeadamente no concelho do Seixal.
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