A autarquia liderada por Joaquim Santos reitera que a proposta apresentada no ofício enviado a João Pedro Matos Fernandes, de colocar um pontão flutuante no antigo terminal fluvial para que a população possa continuar a usar o barco, «é exequível» e «teria sido desejável que o Ministro do Ambiente a tivesse ponderado, em vez de a desvalorizar».
Num comunicado, Joaquim Santos insiste que «a solução alternativa que a Câmara Municipal do Seixal apresentou em seis dias, e que o Governo não foi capaz de encontrar em seis meses, manteria o funcionamento do transporte fluvial no concelho do Seixal», evitando assim prejudicar milhares de utentes e sobrecarregar outros meios de transporte, que «já se encontram acima da sua lotação».
Realça que, apesar de não ter qualquer «obrigação» ou «competência» para criar alternativas durante o período de obras, «decidiu contactar um dos maiores operadores de transporte marítimo e fluvial em Portugal, com técnicos altamente especializados e que demonstraram ser possível criar um cais provisório que respondesse às necessidades», lamentando as críticas do ministro do Ambiente à proposta apresentada.
A autarquia alerta que a suspensão da ligação Seixal – Lisboa, por um prazo mínimo de 45 dias, podendo ser estendido, «prejudica mais de dois milhares de pessoas que utilizam todos os dias o barco para irem trabalhar ou estudar», mantendo-se disponível para encontrar soluções com o Governo e responder às necessidades das populações.
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