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Câmara de Palmela «indignada» com encerramento intermitente das urgências

Pizarro havia garantido que o encerramento intermitente da urgência pediátrica de Setúbal seria transitório. Medida anunciada ontem deixa milhares de habitantes sem resposta de proximidade aos fins-de-semana. 

CréditosInácio Rosa / Agência Lusa

O Município de Palmela recebeu com «surpresa e indignação», esta segunda-feira, a deliberação da direcção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sobre o funcionamento dos serviços de pediatria em Lisboa e Vale do Tejo. Isto porque, refere num comunicado, «nos diversos contactos estabelecidos ao longo dos últimos meses, o ministro da Saúde assumiu o compromisso, com os municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal, de que uma solução de intermitência no funcionamento das urgências pediátricas» do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, «seria transitória», ou seja, «uma resposta imediata para a conhecida falta de recursos humanos, enquanto decorrem processos de recrutamento».

O calendário divulgado ontem, «e que prolonga esta situação, pelo menos, até 30 de Junho, é uma desilusão e deixa vários milhares de habitantes da Península de Setúbal sem uma resposta de proximidade aos fins-de-semana, quinzenalmente, e obriga as famílias a conhecer muito bem este calendário, que parece um carrocel, para perceberem, em caso de urgência, onde devem dirigir-se», critica o Município.

Segundo decisão do Governo, das 14 urgências pediátricas da região de Lisboa e Vale do Tejo há quatro que vão ficar com actividade suspensa, entre as quais a do Hospital São Bernardo. A partir de 1 de Março, as urgências pediátricas desta unidade hospitalar vão encerrar aos fins-de-semana, de quinze em quinze dias.

Na sequência do anúncio, as câmaras de Palmela, Sesimbra e Setubal decidiram avançar com a realização de um Fórum Intermunicipal da Saúde, conjuntamente com entidades locais e regionais, a fim de preparar «uma resposta para evitar que esta medida, que degrada os cuidados de saúde prestados à população, seja implementada», referem os municípios num comunicado. 

A resposta do Executivo à falta de médicos no SNS, para a qual contribui a desvalorização das carreiras e o desinvestimento no serviço público, acarreta transtornos, em particular para as populações da Península de Setúbal mais distantes de Almada, como é o caso de Alcácer do Sal e de Grândola, que serão obrigadas a fazer grandes distâncias, mais de 100 quilómetros no caso de Grândola (só para um lado), para chegar às urgências.  

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