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Supremo israelita recusa libertação de preso palestiniano à beira da morte

O alto tribunal rejeitou esta segunda-feira o apelo para a libertação imediata do prisioneiro Kayed Fasfous, que está em greve de fome contra a detenção administrativa há 125 dias.

Mobilização de apoio aos prisioneiros palestinianos em greve de fome nas cadeias israelitas, na cidade de al-Khalil/Hebron, a 24 de Outubro de 2021 
Mobilização de apoio aos prisioneiros palestinianos em greve de fome nas cadeias israelitas, na cidade de al-Khalil/Hebron, a 24 de Outubro de 2021 Créditos / PressTV

É a quarta vez que o Supremo Tribunal de Israel indefere o pedido de libertação de Fasfous, «por entre um estado de indiferença e desprezo criminoso deliberado pela sua vida por parte das autoridades de ocupação israelitas», denunciou a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos, que interpôs o apelo.

Kayed Fasfous, de 34 anos, entrou em greve de fome há 125 dias em protesto contra a política israelita de detenção administrativa, que permite manter os prisioneiros na cadeia por períodos de seis meses indefinidamente renováveis, sem acusação formada ou julgamento.

Natural de Dura, no Sul da Cisjordânia, Fasfous está hospitalizado há quase dois meses, devido à deterioração do seu estado clínico.

No sábado passado, médicos do hospital israelita onde o prisioneiro se encontra disseram à sua família que está em risco de morte iminente.

Depois disto, o primeiro-ministro palestiniano, Mohammad Shtayyeh, fez um apelo à comunidade internacional e às organizações de defesa dos direitos humanos para que agissem de imediato com vista a salvar a vida de Fasfous.

Juntamente com o preso palestiniano de Dura, outros quatro continuam em greve de fome pelo mesmo motivo, exigindo o fim das suas detenções administrativas, que se baseiam num «ficheiro secreto» a que nem os seus advogados têm acesso. Os chamados «ficheiros secretos» são criados pelos serviços secretos israelitas.

Cerca de 500 presos palestinianos permanecem nas cadeias israelitas ao abrigo deste regime de detenção, revela a WAFA, e é comum recorrerem à greve de fome como forma de luta para alcançarem a sua libertação.

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