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Solidariedade com a Palestina, para romper o «pesado manto de silêncio»

«Nakba, 1948-2022. 74 anos de ocupação e colonização da Palestina» é o lema da sessão pública de solidariedade que o MPPM organiza, esta terça-feira, às 18h, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

A lei do Estado-nação do povo judeu, agora aprovada pelo Knesset, é uma de várias leis e resoluções com que a extrema-direita israelita tem vindo a consolidar o apartheid e a ocupação da Palestina
A lei do Estado-nação do povo judeu, agora aprovada pelo Knesset, é uma de várias leis e resoluções com que a extrema-direita israelita tem vindo a consolidar o apartheid e a ocupação da PalestinaCréditos / Sputnik News

«O povo palestiniano continua a enfrentar agressões, expropriações e expulsões que se mantêm desde a Nakba – a limpeza étnica que acompanhou a criação do Estado de Israel em 14 de Maio de 1948», refere na nota de apresentação o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).

Com a sessão desta terça-feira, o movimento solidário pretende «romper o pesado manto de silêncio que oculta as ocorrências dos palestinianos mortos e feridos pelas forças ocupantes», bem como dos «actos de violência e profanação cometidos pelos colonos israelitas, das prisões arbitrárias e dos julgamentos-fantoche».

Da mesma forma, quer reclamar «justiça» para Shireen Abu Akleh – a jornalista palestiniana da Al Jazeera assassinada quando trabalhava em Jenin – e exigir o fim da impunidade dos «crimes de Israel».

A sessão de amanhã conta com intervenções de António Delgado Fonseca (militar de Abril e membro da direcção nacional do MPPM), de José Goulão (jornalista especializado em política internacional), de Giulia Daniele (investigadora, subdirectora do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE), de Hindi Mesleh (palestiniano residente em Portugal) e Carlos Almeida (historiador e vice-presidente do MPPM).

MPPM

Israel impede entrada de presidente de delegação do PE nos territórios ocupados

Ontem, a delegação da União Europeia (UE) decidiu cancelar a missão prevista nos territórios ocupados, depois de Manu Pineda, deputado espanhol do PCE que preside à Delegação para as Relações UE-Palestina, ter visto negada a entrada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita.

Na sua conta de Twitter, Pineda afirma que «a missão tinha previsto reunir-se com as autoridades palestinianas e a sociedade civil, para ver no território as consequências da ocupação na vida quotidiana da população palestiniana, bem como ver os efeitos das políticas de cooperação da UE».

O deputado espanhol denuncia que, desta forma, «Israel está a bloquear o trabalho do Parlamento Europeu», depois de já ter comunicado a recusa em deixar entrar a delegação na Faixa de Gaza cercada. Sublinha ainda a gravidade da decisão israelita, porque não ia viajar na qualidade de deputado mas na de representante do PE.

A presidente do PE, Roberta Metsola, que chegou este domingo a Israel, disse que lamentava a decisão e que iria levantar a questão junto das autoridades israelitas.

Grace O’Sullivan, deputada irlandesa e membro da delegação, afirmou que ia pedir uma «resposta forte» tanto a Metsola como às autoridades irlandesas contra esta «medida sem precedentes».

Citada pela PressTV, O’Sullivan referiu que a delegação ia visitar os palestinianos e ver a situação no terreno, na sequência do assassinato recente da jornalista Shireen Abu Akleh.

O’Sullivan disse ainda que, depois de saberem que Manu Pineda tinha sido declarado persona non grata por Israel, os membros da delegação cancelaram a viagem, para que «as autoridades israelitas não pudessem escolher quem querem».

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