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|Médio Oriente

Síria destaca apoio e cumplicidade dos EUA nas recentes agressões israelitas

O governo de Damasco afirma que os crimes israelitas em Gaza e as agressões contra o Líbano, a Síria e o Irão não teriam ocorrido sem a luz verde de Washington e a hipocrisia de alguns países ocidentais.

Destruição provocada pelos bombardeamentos israelitas no campo de refugiados de Nuseirat, no Centro da Faixa de Gaza, em Abril de 2024 CréditosAshraf Amra / Anadolu

A denúncia, divulgada pela agência Sana, entre outros meios, foi expressa pelo representante permanente do país levantino junto das Nações Unidas ao intervir em Nova Iorque, na quarta-feira à noite, numa sessão do Conselho de Segurança sobre a situação no Médio Oriente.

«Os acontecimentos dos últimos dias evidenciam que os criminosos de guerra israelitas decidiram prosseguir os seus ataques sangrentos, para mergulhar a região numa guerra a grande escala, beneficiando do apoio ilimitado dos Estados Unidos à custa da paz e da segurança internacionais, e das vidas e do sangue de pessoas inocentes», disse Qusay al-Dahhak.

A este propósito, esclareceu que «os criminosos de guerra israelitas não teriam continuado a cometer os seus crimes de guerra e contra a humanidade se não fosse esse apoio ilimitado norte-americano e a hipocrisia e os dois pesos e medidas praticados por alguns países ocidentais envolvidos na guerra de Israel contra o povo palestiniano e que se mantêm silenciosos».

Palestinianos no meio dos destroços no campo de refugiados de Nuseirat, no Centro da Faixa de Gaza // Eyad Baba / Al Jazeera

Al-Dahhak, que repudiou o desprezo contínuo do Estado israelita pelas leis internacionais e o seu incumprimento das resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU, alertou que tal situação «pode incendiar toda a região e ameaça a paz e a segurança» a nível regional e mundial.

Responsabilizando Israel pelo ataque perpetrado no sábado passado na localidade de Majdal Shams, no Montes Golã ocupados, que provocou a morte de 12 crianças sírias, o diplomata denunciou que Israel o utilizou como pretexto para prosseguir com os seus ataques contra os países da região.

«Nenhuma pessoa com razão pode acreditar nas alegações das autoridades de ocupação de defender os habitantes dos territórios árabes ocupados enquanto cometem as violações mais atrozes contra eles», disse.

Al-Dahhak criticou a administração norte-americana por receber «com aplausos e vivas o criminoso de guerra Benjamin Netanyahu, em vez de o processar nos tribunais», e declarou que, para manter a paz e a segurança internacionais, os governos norte-americanos devem «abandonar as suas políticas destrutivas e deixar de impedir que o Conselho de Segurança cumpra o seu mandato em conformidade com a Carta».

Na mesma intervenção, o diplomata sírio condenou «a agressão terrorista israelita contra a capital iraniana [na terça-feira], que provocou a morte do chefe do Gabinete Político do Movimento de Resistência Islâmica, Ismail Haniyeh».

«Este acto criminoso foi precedido por outro ataque terrorista, contra um edifício residencial no subúrbio Sul da capital libanesa, Beirute, que provocou vários mortos, incluindo uma mulher e duas crianças, e dezenas de feridos», declarou o representante sírio na ONU, a propósito de uma agressão em que também foi assassinado o comandante Fuad Shukr, do Hezbollah.

Neste contexto, expressou a condenação de Damasco, «nos termos mais enérgicos», dos ataques israelitas contra território sírio e «contra a soberania do Irão, do Líbano e de outros países amigos na região».

Exigiu ainda ao Conselho de Segurança que «assuma as suas responsabilidades básicas de condenar os repetidos ataques israelitas» e que actue de imediato para «lhes pôr fim, impedir que se repitam, e garantir que os seus autores não escapem ao castigo».

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