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Resistência palestiniana unida em torno da operação contra Israel

Diversos grupos da resistência declararam o apoio à operação lançada contra Israel, esta manhã, a partir da Faixa de Gaza, sublinhando que faz parte da luta de libertação nacional.

Um palestiniano tira uma fotografia junto a um tanque israelita destruído, a 7 de Outubro de 2023 
Um palestiniano tira uma fotografia junto a um tanque israelita destruído, a 7 de Outubro de 2023 Créditos / @bcarloscarvalho

«Fazemos parte desta batalha e os nossos combatentes estão lado a lado com os seus irmãos nas Brigadas al-Qassam (ala militar do Hamas) até à vitória», afirmou em comunicado Abu Hamza, porta-voz das Brigadas de al-Quds, braço militar da Jihad Islâmica.

Em termos semelhantes, refere a Prensa Latina, se pronunciaram as Brigadas al-Nasser Salah al-Din, do Movimento de Resistência Popular: «Unidos numa trincheira neste dia glorioso do nosso povo.»

Por seu lado, as Brigadas de Resistência Nacional anunciaram que os seus membros se juntaram à operação, lançada esta manhã pelo Hamas, que incluiu o lançamento de milhares de rockets e uma incursão terrestre em território ocupado em 1948.

Na Cisjordânia, a Cova dos Leões, um dos grupos da resistência mais activos, fez um apelo à mobilização geral dos seus membros, bem como ao «ataque imediato em todos os lugares contra as forças de ocupação e os seus colonos».

Com base em fontes israelitas, a agência Prensa Latina indica que o Exército de ocupação deu conta de combates em 21 locais no Sul de Israel, na sequência da operação palestiniana – embora tenha posteriormente reduzido esse número para sete.

Resposta aos sistemáticos crimes israelitas

Ao anunciar a ofensiva desta manhã (às 7h locais), o comandante das Brigadas al-Qassam, Muhammad al-Deif, disse que o grupo palestiniano disparou para território israelita 5000 rockets.

Al-Deif afirmou que a operação é uma resposta aos sistemáticos crimes israelitas contra o povo palestiniano e a profanação contínua por colonos judeus da mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém, e ocorre num contexto de escalada de agressões, da parte de colonos e forças israelitas, em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada.

Num comunicado posterior, as Brigadas al-Qassam afirmaram ter capturado «mais de 35 soldados e civis israelitas do colonato sionista de Sderot».

A operação desta manhã apanhou de surpresa o Exército da ocupação, o que está a valer múltiplas críticas ao governo de Netanyahu, em Israel.

Entretanto, foi declarado o «estado de preparação para a guerra» entre as forças militares israelitas, e o ministro da Defesa, que aprovou o recrutamento de soldados na reserva, declarou o estado de emergência numa faixa de 80 quilómetros em redor da Faixa de Gaza.

A agência Wafa já deu conta de bombardeamentos israelitas contra o enclave costeiro nas últimas horas, dos quais resultaram vários mortos.

A mesma fonte refere que o Ministério palestiniano da Saúde colocou todas as unidades hospitalares do país em situação de emergência.

Bombardeamentos israelitas sobre Gaza provocam elevado número de vítimas

De acordo com as autoridades de saúde no enclave costeiro, pelo menos 198 pessoas morreram e mais de 1600 ficaram feridas (muitas das quais em estado grave) como consequência dos bombardeamentos israelitas contra a Faixa e Gaza ao longo do dia, refere a Wafa, em retaliação contra o ataque da resistência palestiniana, esta manhã.

Por seu lado, a agência Prensa Latina refere-se à morte de uma centena de israelitas e cerca de 900 feridos, no contexto da operação de grande escala da resistência palestiniana, que ocupou diversas localidades e bases militares da ocupação próximas do enclave cercado.

Entretanto, a Wafa dá conta de vários ataques da parte de colonos e forças israelitas contra diversas localidades e bairros palestinianos na Cisjordânia e Jerusalém ocupadas, dos quais resultaram pelo menos um morto e um número indeterminado de feridos.

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