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|México

Recuperada no México vasilha maia milenária com escrita hieroglífica

Especialistas do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) recuperaram uma vasilha de estilo Chocholá, gravada com um texto hieroglífico, durante trabalhos arqueológicos nas obras do Tren Maya.

Imagem divulgada pelo INAH da vasilha maia agora descoberta no Iucatão 
Imagem divulgada pelo INAH da vasilha maia agora descoberta no Iucatão Créditos / inah.gob.mx

Um comunicado do INAH precisou que este tipo de cerâmica data de finais do período Clássico Inicial ao Clássico Tardio (entre 600 e 800 d.C.), atribuído à zona de Oxkintok, uma região que se propôs como a área de produção deste estilo de peças, no Iucatão, informa o diário La Jornada.

Trata-se, esclarece, de um tipo de vasilhas com ampla presença no Norte do Iucatão, mas cuja maioria registada é proveniente de colecções privadas como resultado do saque e do comércio ilícito, sem que se conheça o contexto cultural arqueológico da proveniência – daí a importância da peça recuperada.

As vasilhas Chocholá, explica o texto, caracterizam-se por apresentar texto hieroglífico, embora possam ou não apresentar cenas iconográficas. De um modo geral, a escrita trata de uma Sequência Primária Padrão ou frase dedicatória, que descreve o objecto e menciona o seu proprietário e o possível conteúdo.

Imagem da vasilha e das inscrições glíficas por separado / lectormex.com

O estilo de vasilhas Chocholá, acrescenta o comunicado do INAH, foi assim designado pelo arqueólogo e epigrafista norte-americano Michel D. Coe, na sua obra The Maya Scribe and His World, devido ao facto de a maioria das peças apresentadas no catálogo referido terem sido adquiridas na zona de Chocholá, por parte dos coleccionistas.

O arqueólogo Ricardo Abraham Mateo, membro da equipa de trabalhos arqueológicos do Proyecto Tren Maya, que leva a cabo a análise epigráfica da vasilha, detalha que, de acordo com os especialistas que estudaram a região, são poucas as vasilhas com estas características que se recuperaram no seu contexto original.

Segundo o estudo epigráfico do especialista, o texto gravado na peça é uma Sequência Primária Padrão ou frase dedicatória.

Consiste em cinco conjuntos de inscrições glíficas, que são lidas da seguinte forma: A1 u jay (u-ja-yi) «É a sua taça»; B1 yuk'ib (yu-k'i-bi) «o seu copo»; C1 ta yutal (ta-yu-ta) «para o seu afrutado»; D1 tsihil kakawa (tsi-li-ka-wa) «cacau fresco ou novo»; D1 Sajal (sa-ja-la?) «do Sajal» (homem subordinado ou exclamador).

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