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|Cuba

Poucos países fizeram tanto como Cuba para ensinar

«Poucos países fizeram tanto como Cuba no nobre propósito de ensinar os nossos cidadãos e de outros países do mundo», afirmou Miguel Díaz-Canel a propósito do Dia Mundial da Alfabetização.

Créditos / @DiazCanelB

Na sua conta de Twitter, o presidente cubano lembrou que o ensino foi um dos grandes esforços de Fidel e da Revolução que triunfou na Ilha em 1959.

A campanha de alfabetização, cuja execução e resultados são reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), marcou a evolução do país antilhano, onde, no início de 1961, havia mais de 970 mil analfabetos e onde mais de 800 mil crianças, com idades entre os cinco e os 15 anos, não frequentavam a escola.

Com o propósito de ampliar as garantias educativas no país, levando a educação até aos locais mais remotos do território cubano, dezenas de milhares de trabalhadores e professores foram convocados pelo líder da Revolução, Fidel Castro, para a campanha que teve início a 1 de Janeiro de 1961.

O intenso trabalho desenvolvido permitiu declarar o país como Território Livre de Analfabetismo a 22 de Dezembro desse ano – data em que se celebra, em Cuba, o Dia do Educador.

Como resultado da campanha, mais de 700 mil analfabetos aprenderam a ler e escrever. A taxa de analfabetismo foi reduzida para 3,9%, num país onde o acesso aos diferentes níveis de ensino se tornou gratuito e universal.

«A Revolução não obriga ninguém a ler e a escrever; a Revolução sabe muito bem a tristeza e a dor em que vive a pessoa que não sabe ler nem escrever; a Revolução sabe que é impossível que nenhuma pessoa renuncie a essa oportunidade», disse Fidel, citado pela Prensa Latina.

Educação como factor de dignidade

A Unesco celebra o Dia Mundial da Alfabetização desde 1967, para recordar a importância da educação como factor de dignidade e de direitos humanos, e alcançar avanços com vista a uma sociedade mais instruída e sustentável.

Campanha de alfabetização em Cuba / @DiazCanelB

O lema deste ano é «Transformar os espaços de aprendizagem da alfabetização», com o qual o organismo internacional pretende desenvolver e garantir uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva para todos.

Na sua página de Internet, a Unesco afirma que é possível que, devido à pandemia de Covid-19, quase 24 milhões de estudantes jamais regressem a uma educação formal; destes, estima que 11 milhões sejam meninas e mulheres jovens.

«Apesar dos avanços alcançados, os desafios persistem, já que 773 milhões de adultos no mundo não possuem, actualmente, competências básicas de leitura e escrita», afirma.

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