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Palestiniano morre sob custódia das forças israelitas

Um palestiniano de 33 anos morreu, esta quinta-feira, quando se encontrava sob custódia militar, poucas horas depois de ser detido por forças israelitas. Para a família e as autoridades palestinianas, trata-se de mais um caso de execução extrajudicial.

 Operação nocturna das forças israelitas na Margem Ocidental ocupada (imagem de arquivo)
Operação nocturna das forças israelitas na Margem Ocidental ocupada (imagem de arquivo) Créditos / vozisneias.com

De acordo com a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP), o Exército israelita informou a família de Yasin Omar al-Saradih que este faleceu durante o período da detenção, alegadamente devido a convulsões subsequentes à inalação de gás lacrimogéneo disparado pelas tropas israelitas numa operação na cidade de Jericó, na Margem Ocidental ocupada.

Contudo, testemunhas presenciais e a família de Saradih afirmam que as forças israelitas o espancaram brutalmente durante a detenção. A família acrescentou que ele não sofria de nenhum problema de saúde, informa a Prensa Latina.

Issa Qaraqe, responsável do Comité Palestiniano para as Questões dos Prisioneiros, disse que o jovem terá morrido na sequência de um forte impacto na cabeça e classificou o caso como uma «execução extrajudicial premeditada por parte das forças de ocupação», que reflecte «o nível de brutalidade e terrorismo dos soldados israelitas».

De acordo com os dados reunidos pela SPP, 213 palestinianos, incluindo Saradih, foram mortos pelas forças israelitas depois de serem presos, desde 1967. Destes, 75 foram «assassinados de forma premeditada», sete foram mortos a tiro enquanto eram detidos, 59 morreram por negligência médica e 72 por tortura, precisa a SPP.

Actualmente, estão nas prisões israelitas quase 6300 prisioneiros palestinianos, 465 dos quais ao abrigo da chamada detenção administrativa – um regime de detenção que permite a Israel manter palestinianos presos por períodos de tempo indefinidos, sem julgamento nem culpa formada –, segundo revelou o grupo de apoio aos presos Addameer.

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