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Oscar López Rivera foi libertado

O líder independentista porto-riquenho foi libertado esta quarta-feira, depois de ter cumprido 36 anos de pena.

Oscar López Rivera poucos momentos depois da sua libertação, hoje, em Porto Rico
Oscar López Rivera poucos momentos depois da sua libertação, hoje, em Porto RicoCréditos / elnuevodia.com

López Rivera, que esteve 36 anos encarcerado nos EUA em virtude da sua luta a favor da independência de Porto Rico, foi hoje libertado.

O preso político foi transferido em Fevereiro para a ilha caribenha – actualmente um território sem personalidade jurídica dos Estados Unidos –, na sequência do indulto que lhe foi concedido, em Janeiro, pelo então presidente norte-americano cessante, Barack Obama. Desde então, Rivera permaneceu em regime de prisão domiciliária em casa da sua filha Clarisa, noticia a Prensa Latina.

Diversos artistas e estudantes de Río Piedras, em San Juan, capital de Porto Rico, anunciaram para hoje «A festa do Oscar», com o intuito de dar as boas-vindas ao lutador independentista. Amanhã, prevê-se que Rivera regresse a Chicago, cidade norte-americana onde viveu desde os 15 anos. Ali, irá receber o carinho da comunidade latina, que dará o seu nome a uma rua na zona de Humboldt Park.

Depois, voltará a Porto Rico, para que, no sábado, possa estar no município de San Sebastián, no centro da ilha, onde nasceu e cresceu até à adolescência. López Rivera tem previstas viagens a países como Cuba, Nicarágua e Venezuela, para agradecer a solidariedade que lhe foi expressa e os esforços realizados em prol da sua libertação.

Oscar López Rivera nasceu a 6 de Janeiro de 1943. No regresso da Guerra do Vietname – onde foi condecorado pelo seu valor em combate –, integrou-se, nos anos 70, na luta pelos direitos do povo porto-riquenho, participando em acções de desobediência civil, nomeadamente na cidade de Chicago.

Em 1976, juntou-se à luta clandestina a favor da independência de Porto Rico, integrando-se nas fileiras das Forças Armadas de Libertação Nacional (FALN), organização em que militava quando foi preso pelo FBI, em 1981. No momento da sua captura, reclamou a condição de «prisioneiro de guerra» prevista na Convenção de Genebra, de 1949, algo que sempre lhe negaram.

Rivera foi condenado a 55 anos de prisão e viu a pena aumentada para 70 por uma suposta tentativa de fuga. Passou cerca de 12 anos em isolamento total.

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