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|Colômbia

Na primeira semana do ano 7 líderes sociais foram assassinados na Colômbia

O procurador-geral, Fernando Carrillo, classificou como «inadmissível» esta «escalada de crimes» contra líderes sociais no país. Com a desmobilização das FARC-EP, o «conflito interno» agudizou-se.

Familiares de dirigentes sociais e de defesores de direitos humanos assassinados exigem justiça e esclarecimento dos casos
Familiares de dirigentes sociais e de defesores de direitos humanos assassinados exigem justiça e esclarecimento dos casosCréditos / semana.com

Apesar de todos os alertas e recomendações, por parte de organismos nacionais e internacionais, a primeira semana de 2019 ficou marcada pelo assassinato de mais sete dirigentes sociais e defensores dos direitos humanos na Colômbia.

O periódico El Espectador dava conta de seis assassinatos na passada segunda-feira: Jesús Adier Perafán (assassinado no departamento de Vale do Cauca); Gilberto Valencia (no Cauca); Wilmer Antonio Miranda (Cauca); José Solano (Antioquia); Wilson Pérez Ascanio (Norte de Santander); Maritza Quiroz (Magdalena).

Ontem, o procurador-geral colombiano, Fernando Carrillo, referiu-se a sete, tendo considerado um «fracasso os esquemas de protecção pessoal» do governo de Iván Duque.

A Procuradoria manifestou-se também preocupada pela disparidade dos números de assassinatos veiculados nas estatísticas. Se a Polícia Nacional afirma que os crimes perpetrados contra dirigentes sociais em 2018 foram 78, já o Sistema de Alertas Precoces da Provedoria [Defensor del Pueblo] afirma que foram 164 e o movimento Marcha Patriótica registou 252, revela a Prensa Latina.

Também ontem, a Comissão de Paz do Congresso da República manifestou uma grave preocupação pela «violência acentuada contra os líderes sociais» nos departamentos do Cauca, Chocó, Vale do Cauca, Caquetá, Norte de Santander, Antioquia, Córdoba, Cesar, Meta, Nariño, Sucre e Putumayo.

Numa nota emitida a este propósito intitulada «Os inomináveis: agentes do terror de Estado», o Exército de Libertação Nacional (ELN) sublinha que, ao contrário do que se esperava com a desmobilização das FARC-EP, o conflito interno se agudizou na Colômbia, sendo a disputa pelo acesso à terra e a defesa dos bens comuns os principais factores que contribuem para o aumento do genocídio, das deslocações [forçadas], das ameaças e das execuções extrajudiciais».

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