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Na Galiza, querem uma TV «ao serviço do povo»

Dezenas de organizações políticas, sindicais, sociais e culturais da Galiza promovem, no próximo dia 6, a realização de uma manifestação em Compostela para exigir «uma CRTVG ao serviço do povo».

Conferência de imprensa em que foi anunciada a mobilização 
Conferência de imprensa em que foi anunciada a mobilização Créditos / Nós Diario

As entidades promotoras da mobilização na capital galega afirmam que o governo de Alberto Núñez Feixoo, primeiro, e o de Alfonso Rueda, depois, mantêm «sequestradas» a rádio e a televisão públicas da Galiza, «antepondo os interesses do Partido Popular aos valores de carácter ético-político nos quais deve fundamentar-se o serviço público».

Neste contexto, as organizações promotoras pedem à população que venha para as ruas e «resgate os seus meios», e expressam a sua firme vontade de defender a existência de uma radiotelevisão pública que divulgue conteúdos destinados a «garantir a cultura e a língua galega, a independência e a veracidade da informação, o pluralismo, a coesão social e territorial, a promoção dos direitos fundamentais e das liberdades públicas e a qualidade da própria democracia», segundo se lê num manifesto em defesa da Corporación Radio e Televisión de Galicia (CRTVG).

Exigências das organizações convocantes

Entre as reivindicações plasmadas no manifesto que as organizações promotoras vão entregar ao governo da Xunta, inclui-se a recuperação da «perspectiva da realidade social, laboral, económica e cultural do país e de todo o seu tecido social».

Na sua programação, a CRTVG deve prestar «especial atenção» à infância e à juventude, bem como promover e defender a identidade, a cultura e a língua próprias da Galiza.

Deve igualmente, no entender dos organizadores, cumprir a sua função estratégica como «motor do desenvolvimento da produção audiovisual independente», e garantir o respeito escrupuloso pela «neutralidade, a veracidade e o pluralismo informativo, erradicando a manipulação e o cancelamento de conteúdos e profissionais».

Também entendem que deve ser criada uma autoridade audiovisual independente, cuja missão será «velar pelo cumprimento das missões do serviço público encomendadas» à CRTVG, e que o novo director-geral da empresa deve ser nomeado por uma maioria qualificada do Parlamento galego.

A este propósito, os organizadores da manifestação acusam o actual director, Alfonso Sánchez Izquierdo, de ter sido nomeado «a dedo há 13 anos» pelo então presidente da Xunta, Núñez Feixoo, caracterizando-o como «expressão de um modelo de radiotelevisão que não garante a independência da entidade pública».

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