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|Síria

Milhões de dólares foram investidos na guerra mediática contra a Síria

O diplomata sírio Faisal Mekdad denunciou que milhares de milhões de dólares foram aplicados em campanhas de desinformação por órgãos de comunicação ocidentais para minar a Síria e as suas conquistas.

Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, foi uma das principais fontes sobre o alegado ataque químico em Douma
Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, é um dos exemplos das campanhas de manipulação mediática Créditos / southfront.org

«A guerra contra a Síria e outros países árabes começou com muitas mentiras e destruiu muitas estruturas humanas, políticas e sociais», afirmou o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros num debate realizado quinta-feira no Palácio das Convenções de Damasco, na presença de altos funcionários russos.

De acordo com Mekdad, «com a sua guerra, o Ocidente pretendia alterar a situação política e geográfica do Médio Oriente e, para alcançar esse fim, recrutou milhares de terroristas e assassinos para destruir o país e mudar os seus posicionamentos políticos, mas fracassou».

Os órgãos de comunicação social ocidentais mentiram muito sobre a identidade de dezenas de milhares de terroristas que lutaram na Síria, denunciou, pois quase todos eram provenientes de países europeus e foram armados, treinados e enviados com financiamento ocidental, informa a Prensa Latina.

Sobre as medidas coercivas unilaterais impostas ao país pelos Estados Unidos e a União Europeia, Mekdad disse que «estas injustas sanções extraterritoriais provocaram a morte de muitos sírios, libaneses e outros árabes».

«Através da sua máquina mediática, eles justificam as sanções como forma de pressionar o governo sírio, sabendo muito bem que os afectados são os cidadãos comuns», frisou.

O ministro revelou ainda que a cadeia britânica BBC admitiu há um mês que o governo do Reino Unido destinou cerca de quatro mil milhões de dólares a campanhas de propaganda mediática contra Damasco durante os primeiros anos da guerra.

«Aquilo que foi pago e utilizado para distorcer foi muito mais e o objectivo era assassinar o povo sírio e destruir as suas conquistas», denunciou, citado pela agência Prensa Latina.

Solidariedade com jornalista sequestrado por milícias no Nordeste do país

Dezenas de jornalistas sírios participaram, esta quinta-feira, numa concentração em Damasco, frente à sede da União de Jornalistas da Síria, onde exigiram a libertação do seu colega Mohammad al-Saghir.

Al-Saghir foi sequestrado em 2019, quando circulava entre as cidades de Hasaka e Qamishli, por milícias curdas apoiadas por Washington, as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), revela a agência SANA.

«O nosso correspondente foi sequestrado simplesmente porque exercia a sua profissão e fazia uma cobertura que denuncia as forças de ocupação norte-americanas e o seu saque das riquezas do país», informou em comunicado o canal nacional Ikhbariya TV.

A Federação Internacional de Jornalistas pediu a libertação imediata de al-Saghir, tal como o ministro sírio da Informação, Ahmad Dawa. «Ele não cometeu nenhum crime e foi preso por transmitir aquilo que se passa no Nordeste da Síria», disse Dawa à SANA.

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