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|Síria

Mais petróleo e trigo da Síria pirateados pelos EUA

Fontes locais denunciaram que novos lotes de crude e cereal roubados na província de Hasaka foram levados para o Norte do Iraque. Em Alepo, tribos e clãs apelaram à resistência popular contra os ocupantes.

Créditos / Facebook

As fontes, radicadas na região de al-Yarubiyah, revelaram à agência Sana que as tropas norte-americanas continuam a perpetrar «os crimes de roubo e saque» dos recursos naturais do país nas zonas que ocupam, em conjunto com as milícias designadas como Forças Democráticas da Síria (FDS), maioritariamente integradas por curdos e apoiadas e financiadas por Washington.

De acordo com as fontes, os militares do Pentágono levaram para o vizinho Iraque, esta segunda-feira, uma caravana de 45 camiões-cisterna carregados com combustível, que entrou no Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya.

Uma segunda caravana, composta por 50 camiões e contentores carregados de farelo de trigo roubado dos silos de al-Yarubiyah, entrou em território iraquiano através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.

Com as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias a dominarem 90% das zonas de produção petrolífera da Síria, mantém-se o saque aos seus recursos – num contexto de escassez de derivados de petróleo e de crise energética no país levantino.

Antes da guerra imposta, em 2011, o país árabe produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as FDS.

No que respeita ao trigo, a Síria produzia também o suficiente para o consumo interno e para a exportação, mas a produção foi reduzida de cerca de cinco milhões de toneladas anuais para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas.

Tribos e clãs da Síria apelam à resistência contra a ocupação

Num encontro realizado este domingo em Alepo, no bairro de al-Nairab, as tribos e os clãs do país levantino reafirmaram o repúdio pela ocupação turca e norte-americana, e exortaram os cidadãos a trabalhar para activar a resistência popular e expulsar todos os ocupantes do país.

No final do encontro, indica a Sana, foi lida uma declaração em que se vincou precisamente a oposição à ocupação de partes do território sírio por forças militares da Turquia e dos EUA, e se condenou «as práticas das suas milícias terroristas e separatistas».

Encontro de tribos e clãs da Síria na cidade de Alepo / Prensa Latina

O fórum instou todos os clãs a manter-se unidos e a apoiar o Exército Árabe Sírio até à «libertação da última polegada de território nacional da ocupação estrangeira e do terrorismo».

Omar al-Hassan al-Baqer, coordenador do encontro e deputado à Assembleia Popular, deu voz a esta resolução, pedindo a «todos os espectros da sociedade síria que estejam na mesma trincheira que o Exército», de modo a acabar com a ocupação e o saque das riquezas do país.

A manifestação desta vontade seguiu-se à notícia de que, no sábado, os EUA reforçaram a sua presença militar no país, fazendo entrar na província de Hasaka, a partir do Iraque, uma caravana de 30 camiões com armamento e equipamento logístico, com destino às suas bases. 

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