Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|migrantes

Mais de duas mil pessoas morreram quando tentavam atravessar o Mediterrâneo em 2018

Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, um total de 2262 migrantes morreram quando tentavam atravessar o Mar Mediterrâneo no ano passado.

Os pertences pessoais dos migrantes e refugiados num barco de borracha a 60 milhas a norte de Al-Khums, na Líbia, depois de serem resgatados por trabalhadores da ONG espanhola Proactiva Open Arms. Deixaram a Líbia tentando chegar ao solo europeu. 20 de Fevereiro de 2018, Mar Mediterrâneo.
Os pertences pessoais dos migrantes e refugiados num barco de borracha a 60 milhas a norte de Al-Khums, na Líbia, depois de serem resgatados por trabalhadores da ONG espanhola Proactiva Open Arms. Deixaram a Líbia tentando chegar ao solo europeu. 20 de Fevereiro de 2018, Mar Mediterrâneo.CréditosOlmo Calvo / AP

Em 2018, se somarmos quase 7000 migrantes registados nos enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla, em África, obtemos um total de 120 205 chegadas à Europa, revela o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Segundo o ACNUR, em 2017 o número de chegadas por via marítima foi de 172 301 e 3139 pessoas foram consideradas «mortas ou desaparecidas» na sua tentativa de atravessar o mar para chegar à Europa.

O nível de chegadas também caiu em relação ao pico de 1,015 milhão registado em 2015.

A Espanha tornou-se no ano passado a primeira porta de entrada para a Europa, com 55 756 chegadas por mar (contra 22 103 em 2017).

A Itália, onde o Governo, com discursos anti-imigrantes, fechou os portos aos navios humanitários neste Verão, registou 23 371 chegadas no ano passado, sofrendo uma queda forte em relação a 2017 (119 369); e a Grécia 32 497.

Recorde-se que, no mês de Junho, o ministro do Interior e vice-presidente italiano, Matteo Salvini, recusou a entrada em Itália de um barco com 226 pessoas abordo a quem chamou de «carga humana». 

Em 2018, o primeiro país de origem dos migrantes era a Guiné (13 068 pessoas), seguido por Marrocos (12 745) e pelo Mali (10 347). A Síria era o quarto país de origem das chegadas, seguida pelo Afeganistão e pelo Iraque.

Para o ACNUR, em 2019 «é essencial acabar com a actual abordagem de barco por barco», instando os estados a «implementar um mecanismo regional que dê aos comandantes de navio orientações claras e previsíveis sobre como e onde desembarcar refugiados e resgatar migrantes no Mediterrâneo».

Na quarta-feira, as autoridades maltesas concordaram em «abrigar» em suas águas dois navios da ONG alemã que transportavam 49 migrantes resgatados no Mediterrâneo, devido à deterioração das condições a bordo.


Com Agência Lusa

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui