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|País Basco

Luta contra encerramentos e pelo emprego no País Basco

Se em Barakaldo uma empresa anunciou o encerramento de um supermercado e a destruição de 12 postos de trabalho, em Bilbau é a Diocese a querer fechar um lar. Mas os trabalhadores não estão pelos ajustes.

Trabalhadores em luta contra a intenção da Diocese de Bilbau de fechar um lar e despedir todo o pessoal 
Trabalhadores em luta contra a intenção da Diocese de Bilbau de fechar um lar e despedir todo o pessoal Créditos / ELA

A empresa Roxima, que pertence ao Grupo Superberria de Supermercados BM, informou os trabalhadores que vai encerrar as instalações no município de Barakaldo (Biscaia) e despedir todos os trabalhadores – 12, todas mulheres.

Segundo revela o sindicato ELA, outras concessões do grupo também estão na mira do encerramento, com o despedimento de todos os trabalhadores em cada uma das lojas, nomeadamente em Amurrio, Laudio, Ugao e Zona Antiga de Bilbau, no País Basco.

Confrontadas com o anúncio, as trabalhadoras na loja de Barakaldo decidiram avançar para uma greve de três dias, entre 14 e 16 de Setembro, em protesto contra a decisão da empresa, tendo afirmado que, se a Roxima se mantiver inflexível, vão intensificar as mobilizações.

Segundo denuncia o ELA, o encerramento carece de justificação, uma vez que a loja tem um alto volume de vendas.

Trabalhadores em luta num lar de Bilbau

O lar Venerables Sacerdotes, na capital biscainha e gerido pela Diocese, anunciou há meses a intenção de fechar portas e de destruir todos os postos de trabalho. Nesse contexto, as trabalhadoras, na sua totalidade, avançaram para uma greve por tempo indeterminado, em Julho.

Desde então, tanto o lar como a Diocese de Bilbau têm violado o direito à greve, denuncia o ELA, acrescentando que a atitude hostil começou de imediato com o anúncio da greve: quatro trabalhadoras foram despedidas com o argumento de que o volume de trabalho tinha diminuído.

No entanto, é a Diocese que tem estado a esvaziar o lar, «para assim ter um argumento para despedir o pessoal», afirma a organização sindical, lembrando que os utentes ali atendidos começaram a ser transferidos para o Lar Misericordia.

«A estratégia é clara: esvaziar o lar Venerables Sacerdotes e, com isso, despedir todo o pessoal, deixando as trabalhadoras na rua», denuncia o ELA, que exige a todas as instituições envolvidas que se comprometam na resolução do conflito e voltem atrás na decisão tomada.

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