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|Reino Unido

Jovens médicos iniciam seis dias de greve em Inglaterra por melhores salários

A greve dos jovens médicos, que começou às 7h desta quarta-feira, prolonga-se até dia 9. O sindicato BMA afirma que os salários neste sector foram desvalorizados em 26% desde 2008 e exige propostas credíveis.

«Nem mesmo um cirurgião consegue tratar cortes tão profundos», lê-se no cartaz (imagem de arquivo) 
«Nem mesmo um cirurgião consegue tratar cortes tão profundos», lê-se no cartaz (imagem de arquivo) Créditos / tribunemag.co.uk

A paralisação hoje iniciada no NHS (Serviço Nacional de Saúde britânico) é a mais longa da sua história e ocorre num período de grande pressão sobre o sistema devido às maleitas associadas ao período invernal, refere o Morning Star.

O Departamento da Saúde instou, ontem, o sindicato BMA (British Medical Association, que convocou a paralisação) «a cancelar as greves e a voltar à mesa das negociações», mas os responsáveis sindicais, que sublinharam a abertura às negociações «a qualquer altura», lembraram ao governo britânico que já podia ter avançado com «propostas credíveis» e que o podia fazer, inclusive, «a esta hora tardia».

O sindicato denuncia que os salários dos jovens médicos foram desbastados, em termos reais, em mais de um quarto desde 2008.

Durante o Verão, o governo de Sunak atribuiu a este sector, em Inglaterra, um aumento médio de 8,8%, mas os representantes sindicais acusaram o executivo de não valorizar adequadamente os médicos recém-formados e que se estão a especializar, considerando que o aumento foi insuficiente e reivindicando uma via que conduza à recuperação integral dos salários, de modo a inverter os cortes sofridos em termos reais desde 2008.

«Passámos o período festivo à espera de receber a "oferta final" que o Secretário da Saúde nos prometeu o ano passado. Infelizmente, não recebemos tal proposta, apesar de afirmarmos repetidamente que nos reuniríamos para negociações a qualquer momento durante o Natal», afirmou o sindicato num comunicado citado pelo Morning Star.

Antes da greve, o sindicato alertou que os jovens médicos estão «exaustos e desencantados», que «o moral na linha da frente nunca foi tão baixo» e que muitos «se questionam se querem continuar a trabalhar no sistema de saúde».

O BMA mostra-se aberto a negociar e diz-se pronto a desconvocar a greve – a mais longa da história do NHS – a qualquer momento, mas insiste que, para tal acontecer, tem de receber uma proposta aceitável da parte da tutela, para a poder discutir com os trabalhadores.

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