A jornada de abertura, na Cidade do México, foi particularmente emocionante, tendo ficado marcada pela homenagem aos assaltos aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, em Cuba, no dia em que se assinalava o 70.º aniversário da gesta revolucionária.
O delegado cubano Ernesto Fredey agradeceu o facto de o encontro ter sido dedicado a Fidel Castro e a essa data histórica tão significativa para o povo da Ilha, que, por isso, hoje é designada como Dia da Rebeldia Nacional.
Pelo Brasil, estiveram presentes delegados sindicais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Anderson Guahy, secretário de Comunicação e Imprensa, disse ao portal da central que estavam presentes no encontro «delegações das Caraíbas e de toda a América Latina», «para prestar solidariedade ao povo e a revolução cubana, e contra o bloqueio criminoso dos Estados Unidos a Cuba».
«Fomos até à embaixada estadunidense no México para fazer um acto e depois seguimos caminhada pela Cidade do México. Para nós, representantes cetebistas, é essencial que a unidade do povo latino-americano do Caribe se fortaleça. Cuba é um grande exemplo de humanidade que o nosso povo latino-americano tem, então estamos juntos na luta», disse Anderson.
Por seu lado, Rodrigo de Oliveira Callais, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, afirmou: «Para nós, da CTB, estar aqui na Cidade do México participando desse importante encontro da juventude nessa data tão simbólica, e iniciar o nosso evento com essa actividade tão importante que reuniu centenas de trabalhadores, condenando esse bloqueio e levando essa solidariedade da CTB, aos nossos irmãos cubanos, é muito importante.»
Nos dois dias de trabalhos participaram mais de 100 delegados de 12 países: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, Panamá, Peru, República Dominicana e o país anfitrião, México.
Também esteve presente o secretário-geral da FSM, o cipriota Pampis Kyritsis, que fez a abertura do evento.
Segundo refere a Prensa Latina, foram abordados temas relacionados com os desafios que os jovens trabalhadores enfrentam em cada um dos países representados, bem como questões como a juventude e a tecnologia da informação, o papel que o sindicalismo assume como formação da liderança na juventude e o papel da juventude no mundo actual.
Esta quinta-feira ficou igualmente marcada pelo debate de um Plano de Acção Latino-americano em defesa dos direitos dos jovens trabalhadores, que, segundo indica a CTB, representa uma definição de um processo de luta contra os retrocessos na América Latina, abordando questões como trabalho digno e estável, direitos à educação e saúde, bem como paz e segurança.
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