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|Reino Unido

Grande parte dos britânicos teria dificuldades em fazer frente a mais despesas

Num momento em que muitos britânicos estão a comer refeições frias, 73% disseram que seria difícil, muito difícil ou impossível fazer frente a um aumento de 20 libras nas suas despesas mensais.

Créditos / independent.co.uk

Mais de um terço dos adultos (37%) do Reino Unido consideram difícil lidar com um aumento de 20 libras nas suas despesas mensais, num contexto em que a «crise do custo de vida» atinge fortemente as finanças domésticas.

Num inquérito realizado para a organização Citizens Advice, 37% dos adultos disseram que teriam dificuldades em arranjar mais 20 libras, 25% acharam que seria «um tanto difícil», enquanto 7% disseram que seria «muito, muito difícil» e 4% «impossível», revelou The Guardian.

O organismo disse que as pessoas estão a recorrer cada vez mais a medidas desesperadas para sobreviver, como comer apenas refeições frias.

Isto reitera as conclusões da StepChange, a maior instituição de beneficência na área do aconselhamento sobre dívidas no Reino Unido, que disse ao The Guardian que há mais pessoas a usar velas ou a não ligar o fogão «porque têm receio das contas».

O inquérito da Citizens Advice, realizado pelo Public First abrangendo 2000 pessoas adultas entre 5 e 9 de Dezembro, mostrou que quase um quarto dos inquiridos (23%) gastou mais dinheiro em bens essenciais do que aquele que tinha recebido durante os últimos três meses.

Mais de dois terços (67%) disseram que, sem um apoio extra, só poderiam continuar a fazer isto por um período de seis meses ou menos.

Um terço dos inquiridos disse que teve de recorrer às poupanças nos últimos três meses para sobreviver e mais de metade (56%) deste grupo afirmou que já não tinha poupanças ou esperava que isso acontecesse nos próximos três meses.

Um aspecto destacado pela Citizens Advice é que o stress financeiro prolongado está a fazer mossa, com 28% dos inquiridos a dizerem que perderam o sono, pelo menos uma vez por semana, por causa das suas finanças.

«Milhões de famílias estão num ponto de ruptura financeiro: esgotando as suas poupanças, ficando sem o essencial e recorrendo a bancos alimentares para sobreviver», disse a directora executiva da Citizens Advice, Dame Clare Moriarty.

«Estamos a ver um número sem precedentes de pessoas a dirigir-se a nós para pedir ajuda em caso de crise e esta pesquisa mostra que as pessoas não podem apertar mais o cinto», acrescentou, pedindo que o governo britânico estabeleça um plano claro sobre a forma como vai ajudar as pessoas com dificuldades, tendo em conta os preços dos alimentos e da energia.

Na mensagem de Ano Novo, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, sublinhou que os problemas do país não vão desaparecer em 2023, nomeadamente por causa da pandemia e da guerra na Ucrânia.

No entanto, com os compatriotas a enfrentarem uma «crise de custo de vida» e uma desvalorização salarial sem precedentes em várias décadas, Sunak não se tem cansado de afirmar, nos últimos meses, que o Reino Unido irá manter o apoio militar e financeiro à Ucrânia, «all the way».

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