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Norte-americanos ignoram risco de escalada na Península da Coreia

EUA testam sistema de ataque nuclear

A Força Aérea dos EUA testou um missíl intercontinental nuclear esta madrugada, capaz de atingir qualquer ponto do mundo. É o segundo teste norte-americano nos últimos dias.

Disparo de um míssil balístico intercontinental a partir da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia. 3 de Maio de 2017
Disparo de um míssil balístico intercontinental a partir da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia. 3 de Maio de 2017CréditosWilliam Collette / Força Aérea dos EUA

De acordo com um comunicado oficial do Comando de Ataque Global da Força Aérea dos EUA, o míssil Minuteman III foi lançado aos primeiros minutos desta quarta-feira a partir da base Vandenberg, na Califórnia, tendo atingido o Atol Kwajalein, nas Ilhas Marshall, no Pacífico.

O míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) percorreu mais de 6500 quilómetros, apesar de estar preparado para viajar até 10 mil quilómetros, pouco menos que o diâmetro do planeta, sendo capaz de atingir qualquer ponto do mundo a partir de território norte-americano.

Já na última semana, os EUA realizaram um teste idêntico, cujo objectivo declarado é «verificar a precisão, a confiabilidade e a prontidão do sistema de armas ICBM», aponta a PressTV, citando o Pentágono.

O sistema de mísseis ICBM é uma das três componentes da «tríade estratégica nuclear dos EUA», em conjunto com esquadras de aviões bombardeiros e o sistema de mísseis balísticos submarinos.

Ontem, a Força Aérea norte-americana anunciou a ida de dois bombardeiros supersónicos para uma das bases aéreas que dispõe na República da Coreia (Sul), onde deverá participar em exercícios conjuntos com as congéneres coreana e japonesa.

Em simultâneo, os EUA estão a instalar um sistema de defesa antimíssil em plena Península da Coreia, na sequência da escalada, até agora, retórica face à República Democrática Popular da Coreia (Norte). No último mês, as Forças Armadas norte-americanas conduziram um ataque com mísseis Tomahawk sobre uma base aérea na Síria – o primeiro ataque declarado sobre as Forças Armadas sírias – e bombardeou um região junto à fronteira do Afeganistão com o Paquistão com a bomba mais poderosa do seu arsenal não-nuclear.

Ontem, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Geng Shuang, exigiu aos EUA «para pararem a instalação» do sistema antimíssil. A posição estratégica em que o sistema está a ser colocado ameaça os sistemas de mísseis chinês e russo. Na República da Coreia, a decisão também enfrentou protestos. De acordo com a Reuters, mais de 900 pessoas participaram num protesto, na última semana, na região agrícola de Seongju, onde o sistema deve ser instalado.

Os EUA foram o único país a realizar bombardeamentos nucleares, em 1945, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. As ogivas nucleares que podem equipar os mísseis Minuteman têm um poder destrutivo mais de 20 vezes superior às bombas utilizadas no Japão.

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