«Exigimos o levantamento imediato deste bloqueio que faz sofrer os povos e instamos a Organização das Nações Unidas (ONU) a alcançar esta meta», afirma-se na declaração final lida na sessão de encerramento do evento celebrado na Aula Magna da Universidade de Damasco, que contou com a participação de 70 representantes de origem árabe provenientes de diversos países latino-americanos.
No encontro, que começou na segunda-feira e se prolongou até dia 6, a Fearab defendeu ter conseguido, nas últimas cinco décadas, lograr os objectivos de juntar os migrantes árabes que residem na América Latina, sendo uma voz que se levanta em defesa das causas justas, indica a agência Sana.
Também na sessão de encerramento da conferência, o presidente da Federação, George El Alam, destacou a importância de manter vivos os costumes e as tradições árabes entre as comunidades migrantes, e defendeu que devem empregar todos os esforços e quadros disponíveis para ajudar a reconstruir a Síria.
Condenação das agressões à soberania de Síria, Iraque, Líbano, Líbia e Palestina
O texto final do evento condenou todas as agressões cometidas contra a soberania da Síria, do Iraque, do Líbano, da Líbia e da Palestina, e apelou ao respeito pelo direito de autodeterminação dos povos.
Na declaração final também se reafirma o apoio à criação de um Estado palestiniano independente, com Jerusalém como sua capital, e ao direito de retorno de todos os palestinianos na diáspora.
A Fearab apela ainda ao respeito pelas leis internacionais e os direitos humanos, e pede o fim do recurso à violência, à política da coerção e ao saque dos recursos naturais dos povos.
Durante a conferência, o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, considerou que o evento representa uma ponte que melhora a comunicação com os emigrantes e os países onde residem, contribuindo igualmente para esclarecer que aquilo que se passa na Síria é o oposto do que os órgãos de comunicação ocidentais promovem.
Já Ayman Sousan, seu ministro adjunto, valorizou as posições da Fearab «sobre questões cruciais para a causa árabe», assim como «o seu apoio firme à Síria face às políticas destrutivas dos EUA».
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