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Dezenas de palestinianos feridos pelas forças israelitas na Faixa de Gaza

As tropas israelitas feriram pelo menos 69 palestinianos que participaram na 82.ª semana da Grande Marcha do Retorno. Contra a detenção administrativa, 3 presos estão em greve de fome nas cadeias israelitas.

Milhares de palestinianos voltaram a mobilizar-se junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza, enfrentando a repressão das forças militares sionistas
Milhares de palestinianos voltaram a mobilizar-se junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza, enfrentando a repressão das forças militares sionistas CréditosMohammed Asad / Middle East Monitor

Ashraf al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, disse que 29 dos feridos foram atingidos por fogo real, enquanto outros ficaram feridos na sequência da inalação de gás lacrimogéneo ou depois de terem sido atingidos por balas de borracha disparadas pelas forças de repressão sionistas.

Junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza, milhares de manifestantes – cerca de 6000, de acordo com várias fontes – deram sequência, esta sexta-feira, a um protesto que teve início a 30 de Março de 2018 e que ontem decorreu sob o lema «Continuaremos o nosso caminho».

Com as mobilizações da Grande Marcha do Retorno, os manifestantes exigem o direito dos refugiados palestinianos e seus descendentes a regressarem às terras, na Palestina histórica, de onde foram expulsos em 1948, no âmbito da campanha de limpeza étnica realizada pelas forças sionistas, por ocasião da criação de Israel.

Reclamam igualmente o levantamento do cerco imposto por Israel há mais de uma década ao enclave costeiro, onde vivem cerca de dois milhões de pessoas em condições humanitárias dramáticas.

Apesar de os números variarem consoante as fontes, a estimativa mais comum é a de que mais de 310 palestinianos tenham sido mortos pelas forças israelitas desde o início dos protestos. Relativamente aos feridos, os números variam entre os 17 mil e os 18 mil, aproximadamente.

Em Março deste ano – lembra a PressTVuma missão de investigação das Nações Unidas concluiu que, na repressão dos manifestantes da Grande Marcha do Retorno, as forças israelitas cometeram violações de direitos que podem constituir crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Três presos continuam em greve de fome contra a detenção administrativa

Três prisioneiros palestinianos continuam em greve de fome nas cadeias israelitas em protesto contra o facto de estarem submetidos ao regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, revelou este sábado a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos.

Ismael Ali, com 30 anos, habitante de Abu Dis (perto de Jerusalém), iniciou a greve de fome há 110 dias. Devido ao longo período de jejum, a sua saúde deteriou-se bastante, apresentando pouco peso corporal, fraca capacidade de visão e incapacidade de locomoção, revelam a agência WAFA e a palinfo.com.

Mos'ab al-Hindi, de 29 anos, natural de Tal (perto de Nablus), está em greve de fome há 48 dias e foi recentemente transferido para um hospital, na sequência de complicações físicas decorrentes do jejum.

O outro prisioneiro palestiniano em greve de fome contra a detenção administrativa é Ahmad Zahran, com 42 anos, da cidade de Deir Abu Mashal (perto de Ramallah). Mantém o protesto há 48 dias e a sua saúde também é frágil. Dois dias antes de terminar o actual período de detenção – sem acusação nem julgamento –, as autoridades israelitas prolongaram-lhe o regime de detenção administrativa por mais quatro meses.

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