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|habitação

Depois de primeiro ano de lucros, Bruxelas identifica abusos

A Comissão Europeia apontou abusos e violações das regras europeias por parte da Airbnb. A plataforma tem contribuído e é uma das beneficiárias dos preços galopantes na habitação.

A transnacional foi notificada hoje pela Comissão Europeia para que alinhe as condições do serviço que presta às regras europeias. Segundo uma comunicação da comissária responsável pela Justiça, Vera Jourova, a Airbnb viola as directivas relativas a práticas comerciais e a termos contratuais injustos.

Em causa está a ocultação de taxas, no momento em que os utilizadores fazem pesquisas, mas também a imposição de uma jurisdição diferente do próprio país dos seus clientes, o que pode resultar na aplicação de normas mais favoráveis à empresa, entre outras matérias.

Lucros milionários afastam povo das cidades

A plataforma, tal como a Uber, apresenta-se como uma simples intermediária entre prestadores de serviços e potenciais clientes. Esta permite reservar casas inteiras ou apenas quartos para férias, durante períodos relativamente curtos, sendo particularmente usado por estabelecimentos de alojamento local.

A Airbnb tem sido simultaneamente causadora e beneficiária da subida dos preços da habitação e da proliferação do alojamento local em muitas cidades europeias, nomeadamente em Lisboa e no Porto.

Preços já reflectem pressão especulativa

Nos primeiros três meses de 2018 foram vendidas mais de 40 mil casas a um preço médio de 133 mil euros, quando cinco anos antes este valor se ficava por 99 mil euros (para apenas 16 mil casas vendidas). Este valor representa uma subida de 34,8%, de acordo com o Índice de Preços da Habitação, revelado no final de Junho pelo Instituto Nacional de Estatística.

Os aumentos no preço médio foram mais acentuados nas áreas metropolitanas, sendo que na do Porto o preço médio superou pela primeira vez os 120 mil euros e na de Lisboa fixou-se pelo segundo trimestre consecutivo em mais de 180 mil euros.

A transnacional registou receitas de 2,6 mil milhões de dólares (2,22 mil milhões de euros) em 2017, com lucros de 93 milhões de dólares (quase 80 milhões de euros) – no primeiro ano completo em que conseguiu resultados positivos. A maior fatia dos seus proveitos resulta da taxa cobrada por cada reserva através da sua plataforma, que oscila entre 9% e 15%.

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