Segundo os dados preliminares divulgados pela Direcção de Registos Médicos e Estatísticas da Saúde, no ano passado nasceram em Cuba 105 030 crianças, menos 4686 que em 2019, tendo-se registado uma taxa de mortalidade infantil de 4,9 óbitos por mil nados-vivos (em 2019, foi de 5,0).
A entidade pertencente ao Minsap revelou que esta taxa equivale a menos 36 falecidos que no ano anterior e que não houve registo de mortes de menores de um ano em 32 municípios do país.
«No início de cada ano, Cuba apresenta um das taxas de mortalidade infantil mais baixas do continente, só comparável aos países desenvolvidos, números que, por serem repetidos, não deixam de ser notáveis, pois reflectem a vontade política do Estado cubano e do seu sistema de saúde em preservar a vida de todas as gestantes, puérperas e crianças do país», destaca o diário Granma a propósito dos dados agora facultados pelo Minsap.
Outro elemento de destaque é que Cuba, depois de três anos consecutivos a apresentar uma taxa de mortalidade por malformações congénitas de 0,8 óbitos por mil nados-vivos, a conseguiu reduzir, em 2020, para 0,7 – a mais baixa da sua história. Também muito positivo é o facto de, no país caribenho, ter diminuído de 6,6 para 6,2 por cada mil nados-vivos a taxa de mortalidade em menores de cinco anos, por comparação com 2019.
Por seu lado, a taxa de mortalidade em idade pré-escolar (1-4 anos) passou de 3,5, no ano anterior, para 2,8 por cada dez mil habitantes, tendo-se registado menos 37 mortes em 2020, e a mortalidade escolar (5-14 anos) diminuiu de 2,0 para 1,6 por cada dez mil habitantes, tendo-se registado menos 50 mortes em relação a 2019.
Graças aos protocolos sanitários criados na Ilha que visaram as gestantes, as puérperas e os doentes pediátricos de forma diferenciada, não se registaram casos de mortes maternas ou infantis por Covid-19.
Ainda de acordo com os dados fornecidos pela Direcção de Registos Médicos e Estatísticas da Saúde, a taxa de mortalidade materna em 2020 foi de 40 por cada 100 mil nados-vivos, o que representa uma morte a mais em relação ao ano anterior, cuja taxa foi de 37,4.
«Como todos os anos, o Programa de Cuidados Materno-Infantis continuará entre as prioridades do Sistema Nacional de Saúde e continuar-se-ão a reforçar as acções que garantam resultados superiores, que se traduz numa melhor saúde perinatal e em bebés saudáveis», referiu o Minsap.
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