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Alexis Tsipras diz que «é melhor» a Itália ceder

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, sugeriu ao governo transalpino acatar as imposições de Bruxelas. «É melhor que façam hoje aquilo que, de outra forma, vos farão fazer depois», alertou. 

Angela Merkel, chanceler alemã, disse ao seu homólogo grego, Alexis Tsipras, para aceitar o acordo para o terceiro «resgate» à Grécia. 26 de Junho de 2015, Berlim, Alemanha
Angela Merkel, chanceler alemã, disse ao seu homólogo grego, Alexis Tsipras, para aceitar o acordo para o terceiro «resgate» à Grécia. 26 de Junho de 2015, Berlim, AlemanhaCréditos / Reuters

Segundo avançou este fim-de-semana o Corriere della Sera, citado pelo Jornal de Negócios, o governante grego terá alertado «personalidades italianas com responsabilidades governativas» que, se não cederem aos ditames da Comissão Europeia, «depois será pior». 

O alerta do outrora «radical» do Syriza surge após oito anos de empobrecimento do povo grego, em consequência dos programas de «resgate» que levaram à perda de soberania nacional e atacaram direitos sociais e laborais, nomeadamente o direito à greve. 

O periódico italiano adianta que Tsipras pediu desculpa por não ter apoiado o governo de Giuseppe Conte na intenção de manter a proposta de orçamento que, conforme revelou o AbrilAbril, apesar do aumento do défice para 2,4% do PIB, acima dos 1,8% previstos para este ano, não prevê uma ruptura. Ao todo, Roma estima gastar apenas mais 0,5% em apoios sociais do que em 2018.

Num comício, em Janeiro de 2015, Catarina Martins falava do Syriza, «partido-irmão», como a «possibilidade de esperança de que, na Europa, se possa sorrir». Volvido este tempo é a Comissão Europeia que continua a sorrir, insistindo na manutenção de instrumentos e pressões sobre os países-alvo de programas de acompanhamento. 

À margem da cimeira sobre o Brexit, ontem, a chanceler alemã Angela Merkel terá insistido com Giuseppe Conte para que revisse a proposta orçamental. Hoje, a coligação governamental entre o Movimento 5 Estrelas (M5S) e a Liga admitiu aceder ao «pedido» da Comissão e reduzir o défice previsto no Orçamento do Estado para 2019.

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