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|Música de Intervenção

Tudo a postos para mais uma edição do Encontro da Canção de Protesto

Grândola acolhe, uma vez mais, entre 9 e 11 de Junho, o Encontro da Canção de Protesto, este ano dedicado à música produzida contra as ditaduras do espaço ibero-americano. 

Com o objectivo de estudar e salvaguardar o património cultural que a canção de intervenção e protesto representa, o Encontro da Canção de Protesto de 2023 realiza-se, mais uma vez, em Grândola.  A iniciativa surge no âmbito do  Observatório da Canção de Protesto, um organismo que resulta da parceria entre Município de Grândola, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa intitulados Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), e Instituto de História Contemporânea (IHC).

O Encontro da Canção de Protesto começa dia 9 de Junho, às 18h00,  com a inauguração da exposição «A Canção de Protesto e as Ditaduras Ibero-Americanas», na Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola, seguindo-se concertos de A Garota Não e depois dos Estravagarios, grupo musical que agrega membros históricos de Quilapayún, conjunto representativo do movimento conhecido como Nueva Canción Chilena que foi dirigido por Victor Jara, figura em destaque nesta edição da iniciativa, no ano em que se assinalam 50 anos sobre a ascensão de Pinochet.

A 10 de Junho, promover-se-ão duas sessões de testemunho. Um primeiro com o mote «Música e Resistência na Ditadura Franquista» e que terá as participações da Arturo Reguera, Miro Casabella, Bernardo Fuster e Sara Maia (moderação), e um segundo intitulado «A Canção de Protesto na América Latina» com Luís Cília, Patricio Castillo, Rodolfo Parada, Patricio Wang e Nuno Pacheco (moderação). Neste dia, a homenagem a Vitor Jara é feita com a exibição do documentário El Derecho de Vivir en Paz, de Carmen Luz Paro.

Os espectáculos musicais serão levados a cabo por Miro Casabella, cantor e compositor galego que integrou o colectivo Voces Ceibes que chegou a colaborar com José Mário Brancos e por Vitorino (Salomé).

Já no dia 11, pela manhã, terá lugar o cinema infantil com a passagem de série de treze curtas-metragens de animação em stopmotion dedicada às canções latinoamericanas, intitulada Cantamonitos. Haverá também uma sessão testemunhal «Canção de Protesto: dos Últimos Anos da Ditadura aos Cinquenta Anos do 25 de Abril. Como Evocar?» com as participações de Luiz Pedro Faro, José Neves, Joaquim Vieira, Irene Pimentel e Mário Correia.

O Encontro da Canção de Protesto de 2023 encerra com um concerto evocativo do Primer Encuentro de la Canción Protesta, realizado em Cuba, em 1967, por músicos da SMFOG – Música Velha e Adélia Botelho.

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