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«Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa», em Montemor-o-Novo

Mostra comemorativa dos 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos e dos 25 anos da atribuição do Prémio Nobel a José Saramago está patente na Biblioteca Municipal Almeida Faria, em Montemor-o-Novo. 

Neste dia, em 1998, a Academia Sueca anunciava que o Prémio Nobel da Literatura seria atribuído a José Saramago, até agora o único português a receber esta distinção. A reflexão sobre a sua obra, as desigualdades, o conceito de democracia e a actuação das «instituições» europeias foram alguns dos muitos temas sobre os quais manifestou a sua opinião. «A missão do escritor, se existe alguma, é não se calar», admitiu.  
CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

A Fundação José Saramago, em parceria com a Organização de Estados Ibero-americanos, lançou uma exposição que pretende divulgar a proposta de Declaração de Deveres Humanos, projecto iniciado a partir da ideia expressa por Saramago no discurso proferido a 10 de Dezembro de 1998, em Estocolmo.

«Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a mesma força com que reivindicarmos os nossos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa começar a tornar-se um pouco melhor», disse José Saramago ao receber o Nobel. 

Foi no passado mês de Dezembro que se celebraram o 75.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os 25 anos da atribuição do Prémio Nobel de Literatura a José Saramago.

A exposição «Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa» está patente na Biblioteca Municipal Almeida Faria, até 17 de Maio.

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