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«Pêndulo» conta a história de 8 mulheres imigrantes e passa este sábado por Setúbal

As vidas de oito imigrantes, trabalhadoras domésticas e cuidadoras informais, entre os 37 e os 77 anos, são contadas em Pêndulo, de Marco Martins, com apresentação no Fórum Municipal Luísa Todi, este sábado. 

Créditos / São Luiz Teatro Municipal

Criado e encenado por Marco Martins, o espectáculo levanta questões como o relacionamento destas mulheres com as famílias para quem trabalham, se essa relação as afecta e como se relaciona um país com os imigrantes que acolhe.

«A acção de Pêndulo centra-se nas vidas de oito mulheres cuidadoras e empregadas, que passam a vida em movimento pendular entre a periferia e o centro de Lisboa, entre a sua casa e a de quem as emprega, entre o país de origem e o de destino, Portugal», lê-se numa nota do Município de Setúbal.

A partir da natureza do trabalho doméstico, a peça estreada no início de Junho, no Barreiro, pretende também reflectir sobre as relações familiares, os sonhos e as expectativas de quem procura uma vida melhor. 

Provenientes do Brasil, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, Elane Galacho, Emanuelle Bezerra, Fabi Lima, Juliana Teodoro Alves, Maria Gustavo, Maria Yaya Rodrigues Correia, Nádia Fabrici e Nzaji Dende são as protagonistas da peça e também das histórias que Marco Martins trabalha.

Na linha do trabalho cénico desenvolvido nos últimos anos por Marco Martins, a criação baseia-se na participação e no empenho de um grupo de actrizes não profissionais, dando-lhes a espaço para contarem as suas histórias de vida precárias.

Pêndulo, que se apresenta no sábado, às 21h30, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, tem texto de Marco Martins e Djaimilia Pereira de Almeida. A música é de Tia Maria Produções, o movimento de Vânia Rovisco, o apoio dramatúrgico de Rita Quelhas e a cenografia de Fala Atelier.

Nuno Meira assina desenho de luz e Vítor Santos é responsável pela sonoplastia e operação de som da peça, um projecto conjunto da Artemrede, do São Luiz Teatro Municipal/Prospero-Extended Theatre, do Teatro Municipal do Porto, da Rota Clandestina/Câmara Municipal de Setúbal e do Arena Ensemble.

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