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|exposição

Joan Miró na casa de Siza

A mostra «Joan Miró - Signos e Figuração» inaugura no dia 9 de Outubro e terá residência na nova Casa de Serralves, projectada pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira, que amplia o espaço deste edifício.

Abrangendo «seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981», a exposição constitui «uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas», afirma, em comunicado, a Fundação Serralves. A mostra estará patente até ao dia 6 de Março de 2022.

Joan Miró (1893—1983) é «um dos grandes 'criadores de formas' do século XX, sendo simultaneamente um 'assassino' estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou». E é desafiando os limites tradicionais que a Fundação optou por não «seguir um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista».

As várias salas do edifício, inteiramente dedicas à mostra, abordarão diferentes aspectos da sua arte: «o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstracta que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 30; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais».

«A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projecto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquitecto Álvaro Siza Vieira», nos termos do protocolo que determina as condições do depósito da Colecção Miró em Serralves.

As obras tiveram início em Agosto de 2020, a cargo do Município do Porto, com o fim de remodelar, expandir e recuperar «aquele espaço, de modo a garantir as condições para a permanência da exposição» enquanto esta estiver à responsabilidade da autarquia, informa um comunicado da Câmara Municipal do Porto.


De quem é o Miró? É nosso!

A Colecção Miró é propriedade do Estado Português desde 2008, adquirida através da nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN). As tentativas de vender este espólio, por parte do governo PSD e CDS-PP, em 2014, saíram goradas pela intervenção do Ministério Público, que impediu a fuga das obras para o estrangeiro.

Em 2020, a Coleção Miró alcançou a classificação de bem de interesse público. O «seu valor estético e técnico intrínseco, e a sua importância na perspectiva da sua investigação histórica», assim como as «circunstâncias suscetíveis de provocarem diminuição ou perda da sua integridade» foram as razões sublinhadas no despacho da Secretaria de Estado do Património Cultural, ao deliberar a sua relevância enquanto bem público.

As 85 obras foram cedidas ao Município do Porto por um período de 25 anos, tendo sido depositadas na Fundação de Serralves. A colecção «engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão».

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