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Há «fábulas de animais livres e resistentes» no Museu do Aljube

Começou a 16 de Maio e segue até 14 de Novembro. Na segunda manhã de domingo de cada mês, o auditório acolhe teatro, dança, música e ilustração, reflectindo sobre a liberdade e os direitos humanos.

Reprodução de ilustração de Patrícia Guimarães  
Reprodução de ilustração de Patrícia Guimarães  Créditos / museudoaljube.pt

O auditório, no 4.º piso do Museu do Aljube, tem programação para miúdos e graúdos nas segundas manhãs de domingo de cada mês. A partir de contos africanos e em homenagem a Luandino Vieira, Nelson Mandela «e tantos outros», surge «Com Garras e Dentes – Fábulas de Animais Livres e Resistentes».

A primeira sessão, que teve lugar a 16 Maio, será reposta a 12 de Setembro. Em jeito de apresentação, lê-se no portal do Museu: «Há duas espécies de serpentes: as serpentes boas e as serpentes más. As serpentes boas fazem coisas boas e as serpentes más fazem coisas más. Como as fadas e os homens, nem todas as serpentes são iguais! Podem usar os seus poderes para fazer o bem… para salvar, para curar. Ou podem fazer o mal: torturando, devorando, envenenando. Já agora, sabem que "al-jubb" é uma palavra de origem árabe que pode significar poço, cisterna, caverna, lugar escuro, masmorra ou prisão? Dizem que as serpentes gostam destes locais para viver…»

A próxima sessão tem lugar no próximo dia 13 de Junho, sendo posteriormente reposta em 10 de Outubro. «Fábulas de Luandino Vieira "Era um dia"… ou melhor, era uma noite, um morcego. Esta é a história de "Dimandondo, o morcego dos três nomes", que come de noite e dorme de dia. Luandino Vieira conta-nos que ouviu esta fábula na cadeia da PIDE, em Luanda, em 1962, narrada por um prisioneiro de Cabinda, que um dia foi levado de avião e nunca mais foi visto. Em "Kiombokiadimuka e a liberdade", temos um porco e um javali, que se debatem precisamente com as consequências das suas escolhas. Nas duas fábulas, a liberdade exige esperteza e resiliência, e tem sempre um preço», revela o Museu.

A 11 de Julho, há fábulas africanas escolhidas por Nelson Mandela, cuja adaptação pode ser vista novamente a 14 de Novembro.

No site do Museu do Aljube lê-se: «As lebres aparecem em muitas fábulas africanas. São rápidas, espertas e matreiras. Também muitas crianças, mesmo pequeninas, mesmo desobedientes, podem ser corajosas e desafiar monstros terríveis, do tamanho de árvores, escuros como a noite e com dentes tão grandes como presas de javali. Será alegoria, será mentira? Como escreve Mandela: "Na verdade, na verdade, nem tudo o que vão ouvir corresponde à realidade", mas esta é a nossa história, tal como a contamos. "Tenham gostado ou não, levem-na para outros lugares e tragam-ma de volta."»

Todas as peças – sempre às 11h – têm a duração de 50 minutos, sendo necessário fazer pré-inscrição usando o e-mail [email protected]. A lotação fica sujeita ao espaço.

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