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«Ato (des)colonial», para revelar a resistência ao colonialismo português

É inaugurada dia 20 e fica em exibição até 12 de Junho no Museu do Aljube, em Lisboa. A exposição «Ato (des)colonial» pretende contribuir para o questionamento da herança colonial em Portugal.

Composição a partir da fotografia de Augusta Conchiglia, <em>Luzia (Inga) Inglês</em>, 1968 
Composição a partir da fotografia de Augusta Conchiglia, Luzia (Inga) Inglês, 1968 Créditos / Museu do Aljube

A propósito da nova exposição temporária do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, que será inaugurada no próximo dia 20, às 15h, no portal da instituição afirma-se que «a violência está na génese, na prática e na simbologia de um processo de ocupação. Mas a violência encontra resistência, com diferentes expressões e impactos».

Com a mostra, pretende-se revelar diversos processos de resistência ao colonialismo português entre 1926 e 1974, que é o período objecto do museu, e contribuir para o questionamento da herança colonial em Portugal, em particular durante o período da ditadura.

De igual modo, procura-se valorizar as «experiências de resistência anticolonial enquanto processos determinantes para a autodeterminação e independência dos povos africanos, mas igualmente para o derrube do fascismo em Portugal».

«Ato (des)colonial», refere ainda o museu, «convida-nos a pensar sobre abordagens necessárias a uma prática anti-racista, nas escolas, nos espaços públicos de cultura e na sociedade».

A entrada é livre. O Museu do Aljube está aberto de terça-feira a domingo, entre as 10h e as 18h.

Irá decorrer nos próximos meses, associado à exposição, um ciclo de programação paralela em que se incluem conversas, visitas orientadas e um ciclo de cinema – sendo que o primeiro filme a exibir (dia 20, às 19h) é A Story from Africa, curta-metragem/documentário de Billy Woodberry (2019).

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