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|Direcção-Geral das Artes

DGArtes: Júris reconhecem falta de dinheiro nos concursos

Os júris dos concursos bienais do programa apoio às artes alertam para a insuficiência dos montantes disponíveis, face à qualidade e diversidade das candidaturas.

CréditosBruno Ferreira / Manifesto em Defesa da Cultura

Para os júris dos concursos bienais (2020-2021) do programa sustentado de apoio às artes, «as determinações inscritas em aviso de abertura», quanto «à disponibilização do montante global disponível, são desajustadas face à qualidade e diversidade das candidaturas submetidas a concurso e aos montantes solicitados para apoio», como escrevem nas respectivas actas enviadas à Direcção-Geral das Artes (DGArtes), que subscrevem.

O júri da área do Teatro chega mesmo a pedir um reforço sólido das dotações, numa carta endereçada à ministra da Cultura, Graça Fonseca, confessando o «extremo desconforto» por as suas deliberações «não encontrarem correspondência financeira». Esta carta seguiu anexada aos resultados aprovados, entregues à DGArtes.

Segundo os resultados provisórios anunciados na sexta-feira pela DGArtes, só 60% das candidaturas elegíveis para apoio pelos júris o vão receber, no quadro dos Concursos Sustentados Bienais 2020/2021.

Este número traduz-se em 102 candidaturas, de diferentes entidades, com apoio garantido, deixando sem financiamento 75 de um total de 177 candidaturas, reconhecidas como elegíveis, em «qualidade e diversidade», pelos júris de todas as áreas.

Os concursos bienais do programa sustentado de apoio público às artes, nas áreas de Artes Visuais, Circo Contemporâneo e Artes de Rua, Cruzamento Disciplinar, Dança, Música e Teatro, dispõem de uma verba de 18,7 milhões de euros, para o desenvolvimento de projectos durante os anos de 2020 e 2021.

Nestes concursos, o Teatro mobiliza o maior número de candidaturas – 62 no total de 177 elegíveis – tendo apenas 25 conseguido apoio.

Na carta à ministra da Cultura, o júri do Teatro sublinha a impossibilidade de responder a mais de metade das candidaturas, que considerou elegíveis: «Verificada esta disparidade entre o número de concorrentes admitidos a concurso, elegíveis para apoio, e os montantes financeiros a distribuir (...), vimos apelar à sua sensibilidade e compreensão, para que se encontre uma solução que resgate as expectativas dos candidatos.»

As preocupações do júri do Teatro têm paralelo nas manifestadas pelos júris de Artes Visuais (oito candidaturas elegíveis, três apoiadas), Circo Contemporâneo e Artes de Rua (quatro elegíveis, duas apoiadas), Cruzamento Disciplinares (19 candidaturas elegíveis, 13 apoiadas), Dança (14 elegíveis, nove apoiadas) e Música (25 elegíveis, 15 apoiadas).


Com agência Lusa

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