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Artistas Unidos apresentam a «Morte de um caixeiro viajante»

A desagregação mental de um homem de 50 e poucos anos que é atirado para o desemprego é o tema central da peça que estará em cena em Lisboa, a partir de sexta-feira.

«Morte de um caixeiro viajante»
CréditosJorge Gonçalves / Artistas Unidos

Escrita por Arthur Miller, em 1949, e estreada em Nova Iorque um ano depois, a peça que vai estar em cena até dia 15 no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB) tem tantos anos quantos os de Jorge Silva Melo, director dos Artistas Unidos, que a encena.

«É uma peça extraordinária que tem a minha idade» e que foi aplaudida pelo público nova-iorquino quando o dramaturgo «começava a dar os primeiros passos», acrescentou o encenador à Lusa quando a peça se estreou, em Abril, em Portalegre.

A peça centra-se em Willy Loman, um caixeiro-viajante de pouco mais de 50 anos que deixa de ter salário, começa a receber à comissão e que é atirado para o desemprego por não ser produtivo. «Porque este País não é para velhos», sublinhou na altura Jorge Silva Melo.

Estreada no pós-guerra nos EUA, Morte de um caixeiro viajante constituiu uma «grande surpresa» porque a América era considerada o «paraíso das liberdades e do sucesso individual».

«E aqui é do fracasso que se fala. Do fracasso e da mentira, porque dentro daquela família toda a gente mente», acrescentou Jorge Silva Melo.

«Os filhos mentem porque dizem que estão bem e não estão, a mãe mente porque diz que está mais ou menos resolvida a sua economia caseira e não está, está cheia de dívidas, e o pai diz aquela coisa "passamos a vida a pagar uma casa e quando finalmente a pagamos já não há ninguém para viver lá dentro"», observou.

Prevista para subir ao palco dos teatros nacionais D. Maria II e S. João – que a produzem com os Artistas Unidos –, Morte de um caixeiro viajante vai estar em cena no CCB numa substituição da temporada no D. Maria II.

Com tradução de Ana Raquel Henriques e Rui Pina Coelho, a peça tem interpretações de Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Sara Inês Gigante, Vânia Rodrigues, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende.

A cenografia e os figurinos são de Rita Lopes Alves, o som de André Pires, a luz de Pedro Domingos e a assistir na encenação estão Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende.

No CCB, Morte de um caixeiro viajante pode ser vista nos dias 6, 7, 11, 12, 13 e 14, às 19h, e nos dias 8 e 15, às 16h.

A peça estará também em cena no Centro Cultural do Cartaxo (4 de Setembro), no Teatro Municipal de Bragança (16 de Setembro), no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, a 1 de Outubro, no Teatro Municipal de Portimão (16 de Outubro) e no Teatro Municipal da Guarda (30 de Outubro).


Com agência Lusa

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