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Artistas: unidos e sem-abrigo

«Somos os Artistas Unidos, actores, encenadores, escritores, cenógrafos, produtores e gostávamos de continuar a fazer teatro». Reitor da Universidade de Lisboa não vai renovar o aluguer do Teatro da Politécnica.

Os Artistas Unidos ocupam o Teatro da Politécnica, um espaço da Universidade de Lisboa, desde 2011 
Os Artistas Unidos ocupam o Teatro da Politécnica, um espaço da Universidade de Lisboa, desde 2011 Créditos / Artistas Unidos

«Em 1995, António, um Rapaz de Lisboa, de Jorge Silva Melo, anuncia o começo de uma nova companhia de teatro: os Artistas Unidos. Numa estrutura ainda informal, construíram-se espectáculos, edificaram-se relações, pensou-se um futuro, uma cidade, um país. Pouco tempo depois, em 1996 formalizou-se oficialmente a companhia Artistas Unidos, guiada pelo Jorge», refere a publicação da companhia nas suas redes sociais.

Desde então, por entre as centenas de espectáculos encenados e levados a palco ao longo das últimas décadas pela companhia, a mesma dúvida persiste: quando é que uma companhia com quase 30 anos de actividade deve deixar de ter de se preocupar, diariamente, com a precaridade das suas instalações?

O anúncio feito no início do mês de Março, de que o Teatro da Politécnica, espaço alugado à Universidade de Lisboa (UL), não seria renovado, não se refere a uma situação nova, recordam os eleitos do PCP na Assembleia Municipal de Lisboa.

É só uma infeliz «repetição do que já aconteceu e que tem acontecido desde que saíram do edifício A Capital, no Bairro Alto, há 20 anos, por decisão do executivo camarário, presidido por Pedro Santana Lopes, que os obrigou a sair do edifício referido».

Os Artistas Unidos apresentaram neste espaço, no Teatro da Politécnica, cerca de 60 espectáculos, relembra a companhia, «aqui trabalharam centenas de profissionais das artes do espectáculo, aqui se estrearam muitos jovens em início de carreira, aqui se deram a conhecer novas dramaturgias e autores, aqui se construiu um espaço de e para todos e todas».

Os deputados municipais do PCP consideram «essencial que seja encontrada uma solução para a companhia Artistas Unidos, instituição que formou uma geração de actores, que criou novos públicos, uma instituição de elevado interesse cultural para o Município e para o País, com trabalho reconhecido desenvolvido ao nível da produção e criação».

No requerimento apresentado ao executivo da Câmara Municipal de Lisboa, o grupo municipal do PCP exige saber se estão a ser envidados esforços, «com carácter de urgência, para encontrar uma solução duradoura, estável e digna para a companhia Artistas Unidos».

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