A «Arquitectur’Arte de Bem Defender» é uma mostra de fotografia a preto e branco que explora as várias facetas da arquitetura militar mundial, expondo o trabalho dos fotógrafos António F. Maia e Luís Reina.
Dividida em três secções, a primeira «é dedicada aos castelos e fortalezas de Portugal», a cargo de António F. Maia, uma segunda parte sobre «os fortes portugueses de Omã e a sua influência na arquitetura militar omanita» país onde os portugueses cedo começaram a estabelecer e a conquistar fortalezas, pela sua importante posição estratégica no oceano Índico e uma terceira, e última, parte, a retratar «a arquitetura militar no resto do mundo, numa viagem através de diversas civilizações ao longo dos tempos».
A exposição será retratada em livro, a apresentar no dia 9 de Outubro, «por ocasião da palestra “Omã um outro Ocidente”, que terá lugar pelas 15h, no Museu Municipal de Arqueologia de Silves».
A conferência explora o encontro entre estas duas culturas, «que ainda hoje são visíveis a olho nu». «As tradições lusitanas que hoje ainda se fazem sentir na arquitectura militar, na dança, na gastronomia, na música e até num certo liberalismo social da sua população», assim, considera Luís Reina, «é Omã, uma encruzilhada de culturas, onde as raízes lusitanas perduram até aos nossos dias».