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Aquele «Verão Quente» e os próximos que estão por vir no Festival Fuso de Videoarte

O Verão de 1975 é o tema da nova edição do Festival Internacional de Videoarte de Lisboa (Fuso) que percorre, à noite, os jardins de Lisboa entre 26 a 31 de Agosto.

CréditosAlípio Padilha / Fuso

«À sua maneira», o Festival Internacional de Videoarte de Lisboa (Fuso) traz à tona os acontecimentos daquele Verão revolucionário ocorrido há 50 anos. Mas há outro tipo de «calor», este de ordem climática, que também mostra-se incontornável. São esses dois «calores» que, afectando o nosso mundo de forma permanente, tornam-se matéria-prima para os artistas neste festival.

Além das obras em vídeo, o tema «Verões Quentes» também será o assunto da conversa aberta com a historiadora e crítica de arte, Isabel Nogueira, durante a abertura do evento, dia 26 de Agosto, no espaço Duplacena 77, sede da organização do festival.

O Fuso promete uma programação eclética, uma mistura dos cânones dos primórdios da videoarte, com o que há de contemporâneo no meio, para que seja possível perceber a evolução e os desenvolvimentos dos últimos 60 anos, com novos aparelhos, novas possibilidades e novas linguagens.

As obras da mostra –  algumas raras em Portugal – vêm de importantes colecções internacionais como o Centre National des Arts Plastiques de Paris; o Electronic Arts Intermix dos EUA; o Instituto Kinopravda, da Sérvia; e a Bienal Walk & Talk, dos Açores.

O festival também abre espaço para novas obras, produzidas nacionalmente, seja no Laboratório Imagem em Movimento, nos Açores, e exibidas no espaço Mostra Fuso Insular, seja na mostra Traços do Tempo com as obras de quatro alunos do último ano lectivo do Centro de Arte e Comunicação – Ar.Co, numa parceria com a instituição; seja também com as obras selecionadas no Open Call, concurso de videoarte, celebrado pelo Fuso em parceria com a Fundação EDP/MAAT.

Entre 26 a 31 de Agosto será possível assistir à selecção de videoarte do Fuso, ao ar livre e de forma gratuita. No dia 26, a partir das 18h30, o Duplacena 77 recebe a Mostra Fuso Insular e a conversa com Isabel Nogueira; no dia 27, no Pátio de Carvão do MAAT Central exibe-se a selecção do Open Call, a partir das 22h; no dia 28, o Museu Nacional de Arte Contemporânea é palco para a curadoria Sob a Areia, pelas 22h; no dia 29, a selecção Estado de Espírito do Sudeste Europeu ganha as telas, a partir das 22h, no Palácio Sinel de Cordes; no dia 30, a Biblioteca Palácio Galveias recebe Gestos de Abundância, pelas 22h; no dia 31, para fechar o evento, há duas exibições em simultâneo, às 22h, no Museu da Marioneta, Lynn Hershman Leeson, uma artista visionária e Traços de tempo, serão também conhecidos os vencedores do concurso Open Call.

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