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|União das Misericórdias Portuguesas

União das Misericórdias não apresentou proposta de revisão salarial aos enfermeiros

Está quase a acabar o ano e os enfermeiros que trabalham para a União das Misericórdias Portuguesas não viram um cêntimo de aumento. 

Os trabalhadores da saúde (da esquerda para a direita) Cristina Teixeira, Raquel Queirós, David Andrade e Idalina Ramos, posam em frente do mural onde se encontram representados, no Hospital de São João, no Porto, a 19 de Junho de 2020. O artista urbano VHILS – assinatura de Alexandre Farto – desenhou um mural com dez rostos de trabalhadores da saúde naquele hospital portuense, homenageando aqueles que, no Serviço Nacional de Saúde, estiveram na linha da frente do combate à pandemia do coronavírus
Os trabalhadores da saúde (da esquerda para a direita) Cristina Teixeira, Raquel Queirós, David Andrade e Idalina Ramos, posam em frente do mural onde se encontram representados, no Hospital de São João, no Porto, a 19 de Junho de 2020. O artista urbano VHILS – assinatura de Alexandre Farto – desenhou um mural com dez rostos de trabalhadores da saúde naquele hospital portuense, homenageando aqueles que, no Serviço Nacional de Saúde, estiveram na linha da frente do combate à pandemia do coronavírus CréditosJosé Coelho / Agência Lusa

A União das Misericórdias Portuguesas, representante das Misericórdias no país, apresentou qualquer proposta de revisão salarial aos enfermeiros e outros trabalhadores no sector para o ano de 2023. Enquanto isso, os trabalhadores continuam à espera de aumentos salariais, criando um impasse preocupante.

Esta situação levou a uma crescente frustração entre os profissionais da saúde que actuam nas Misericórdias, que há muito tempo anseiam por melhorias nos seus salários e condições de trabalho. Enquanto outras instituições do âmbito social que recebem comparticipações do Ministério do Trabalho por meio de acordos de cooperação já apresentaram propostas de revisão salarial, a União das Misericórdias Portuguesas ainda não o fez.

O Presidente da União das Misericórdias Portuguesas surpreendeu ao expressar a sua disponibilidade para colmatar as falhas do Sistema Nacional de Saúde (SNS). No entanto, essa disposição choca com a incapacidade de apresentar propostas de aumentos salariais aos profissionais de saúde que já desempenham um papel fundamental no setor.

Esta discrepância entre a disponibilidade para apoiar o SNS e a falta de ação em relação aos aumentos salariais deixou muitos trabalhadores perplexos e descontentes. Os sindicatos outorgantes, incluindo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a Federação Nacional dos Professores (FENPROF), a Federação dos Sindicatos da Função Pública e dos Serviços Sociais (FSFPFS) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Saúde e Segurança Social (STSS), anunciaram que vão pedir a conciliação ao Ministério do Trabalho para abordar esta questão premente.

A falta de propostas de revisão salarial para os trabalhadores nas Misericórdias Portuguesas enquanto se alega disponibilidade para apoiar o SNS destaca uma tensão no setor de saúde que precisa ser resolvida para garantir que os profissionais recebam o reconhecimento que merecem e que as instituições de saúde possam continuar a prestar serviços de qualidade.
 

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