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|Soares da Costa

Trabalhadores não recebem salários há anos

Os trabalhadores da construtora Soares da Costa voltaram a realizar vários protestos nos últimos dias, nos quais exigem o pagamento dos salários em atraso, que chegam a quase dez milhões de euros.

Foto de arquivo: trabalhadores da Soares da Costa concentrados junto ao Tribunal do Comércio, em Vila Nova de Gaia, em protesto contra os salários em atraso. 7 de Novembro de 2017
Foto de arquivo: trabalhadores da Soares da Costa concentrados junto ao Tribunal do Comércio, em Vila Nova de Gaia, em protesto contra os salários em atraso. 7 de Novembro de 2017Créditos / SITE Norte

Meia centena de trabalhadores da Soares da Costa protestaram esta quarta-feira, à porta do Tribunal do Comércio de Gaia, contra o arrastamento do processo e do pagamento dos salários em atraso. 

A situação prolonga-se desde 2016, com consequências dramáticas para a vida de quem não recebe aquilo que lhe é devido, levando mais de 700 trabalhadores a suspenderem os contratos de trabalho, face aos salários em atraso, que variam entre um e dois anos no total.

Agora, três meses depois da homologação do plano de revitalização da empresa (PER), mais de nove meses após o chumbo do plano inicial, esta ainda não pagou os quase dez milhões de euros de salários em atraso. De acordo com o PER, a empresa tinha 90 dias para regularizar a situação de dívida para com os trabalhadores mas o prazo terminava a 19 de Maio.

A administração afirma que está a tentar resolver o problema e, depois da questão dos processos de impugnação levantados por vários credores, alega que o entrave são dificuldades em transferir dinheiro vindo de Angola.

A justificação não convence os trabalhadores, que acusam a administração de estar a matar a empresa, «que poderia ser lucrativa», e pedem a intervenção do Governo para garantir «justiça».

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, presente no protesto, afirmou que a situação «merece um esforço de todos sem excepção, sobretudo do Ministério da Economia» e do Governo, que têm «a resposabilidade de arranjar formas de garantir os salários e o funcionamento desta empresa com História, que tem imenso potencial e não pode definhar».

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