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Trabalhadores do comércio retalhista de Lisboa reclamam aumentos salariais

O CESP denuncia o facto de a associação patronal do comércio retalhista do distrito de Lisboa (UACS) não responder às reivindicações dos trabalhadores.

Trabalhadores do comércio manifestam-se por melhores salários à porta da Zara. Lisboa, Fevereiro de 2023
Créditos / CESP

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) sublinha que o aumento dos salários é «emergência nacional» e que os trabalhadores vivem «com a corda na garganta», contrastando com «os milhões de euros de lucros dos patrões».

O CESP afirma que o contrato colectivo de trabalho (CCT) do comércio retalhista do distrito de Lisboa não é revisto desde 2008, tendo como consequência a situação de milhares de trabalhadores «com muitos anos de casa» que «continuam a receber o salário mínimo nacional».

Entretanto, o CESP, para além da revisão do CCT, reivindica um aumento dos salários em 100 euros e acusa a associação patronal de, após várias reuniões, ainda não ter apresentado «uma contraproposta à tabela salarial». Nesse sentido, o sindicato emitiu pré-aviso de greve para o dia 18 de Março, definindo-o também como «dia de luta dos trabalhadores do comércio retalhista pelo aumento dos salários e melhoria das condições de trabalho e de vida».

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