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|grande distribuição

Trabalhadores de loja Continente em Sintra denunciam más condições de trabalho

O CESP promoveu esta sexta-feira uma acção de denúnica à porta do Continente de Tapadas das Mercês, em Sintra, onde relatou e apelou à solidariedade dos clientes para com a luta dos trabalhadores.

Acção de denúncia realizada à porta da loja
Acção de denúncia realizada à porta da lojaCréditos / CESP

A acção de protesto, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), decorreu ontem de manhã, reunindo vários funcionários junto à entrada da loja.

Durante a acção, os trabalhadores desta loja Continente, no concelho de Sinta, distribuíram ainda um documento aos clientes a relatar os baixos salários no sector, as más condições de trabalho e a chantagem patronal nas negociações.

«Praticam-se ritmos de trabalho excessivos e há pressão e repressão. As empresas fazem com que os trabalhadores sintam que o seu melhor não chega e explora-os física e psicologicamente até à exaustão», acusam.

 

No panfleto, os trabalhadores explicam que, apesar de as empresa da grande distribuição, como o Continente, obterem todos os anos lucros na ordem dos milhões de euros, os salários pagos são muito baixos e as condições de trabalho péssimas. A troco de aumentos salariais de 11 cêntimos ao dia, as empresas exigem a redução do valor pago pelas horas extraordinárias e a aceitação do banco de horas.

 

Os trabalhadores afirmam ainda que, ​entre 2010 e 2017, ​​​«considerando apenas a inflação e o aumento dos preços dos bens de primeira necessidade», os salários desvalorizaram mais de 10% – «O que significa que, hoje, nós, trabalhadores das empresas de distribuição, vivemos muito pior, empobrecemos a trabalhar e temos cada vez mais dificuldades em conseguir que o salário "estique" até ao final do mês».

 

No documento, o CESP apela aos clientes dos hiper e supermercados para manifestarem «a sua solidariedade para com a luta dos trabalhadores», seja escrevendo no livro de reclamações, expressando a sua indignação nas redes sociais das empresas ou enviando mensagens de correio electrónico para a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

 

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