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Trabalhadores da Bosch denunciam precariedade e «chantagens»

Dezenas de trabalhadores da Bosch em Braga realizaram este domingo uma acção de denúncia contra a precariedade, os baixos salários e a chantagem para que mudem para um turno rotativo.

Protesto juntou dezenas de trabalhadores da Bosch no centro de Braga
Protesto juntou dezenas de trabalhadores da Bosch no centro de BragaCréditosHUGO DELGADO / LUSA

Em declarações à Lusa, Sérgio Sales, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte/CGTP-IN) afirmou que o objectivo da concentração, no centro da cidade, pretendia «mostrar que nem tudo são rosas» na Bosch, «apontada muitas vezes como exemplo».

«A empresa está a empurrar, recorrendo à chantagem, um turno fixo para turnos que laboram ao fim-de-semana. Estes turnos ferem gravemente a vida familiar dos trabalhadores, […] só permitem ter um fim-de-semana por ano livre, não lhes permite ter sequer dois dias de descanso seguidos, rodam de dia para de noite e perdem rendimentos», reiterou o sindicalista.

Sérgio Sales salientou ainda que, «além dos constrangimentos familiares, a instabilidade daqueles turnos cria complicações do ponto de vista da saúde física e mental», sendo que a «chantagem para aderir àqueles turnos rotativos dura há já alguns anos».

«A empresa tem condições de encontrar outras soluções que não passam por aí, tinha até mesmo o compromisso de pôr a laborar [os turnos rotativos] só para colmatar algumas necessidades de produção e isto já há alguns anos. Agora, por via da chantagem, cria um clima de medo para que os trabalhadores se voluntariem a aderir», referiu.

Os trabalhadores querem assim «mostrar que uma empresa que é apontada como garantia de qualidade no que toca a contratações tem, no entanto, 30% dos seus trabalhadores em situação precária e a ganhar o salário mínimo nacional», acrescentou.

O SITE-Norte apontou que «tem tentando negociar com a administração, mas que os responsáveis respondem só por escrito e nem se dignam a sentar à mesa com o sindicato».


Agência Lusa

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