O SINTARQ (Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura) sublinha que a devolução do diploma à Assembleia da República é uma oportunidade para se ir «além da discussão de limitações ambíguas ao exercício das profissão». Por outro lado, considera que se impõe também a «necessária responsabilização das empresas pelos projectos dos seus subordinados, o fim dos falsos estágios que apenas mascaram relações de trabalho assalariado e a urgência da contratação colectiva para a definição de carreiras no sector».
Tal como defende o Presidente da República, para o SINTARQ é necessário que «na definição de actos próprios se inclua a “autoria”, “coordenação” ou “fiscalização” de estudos, projectos ou planos de arquitectura», e que «os estágios sejam substituídos por apoios efectivos a contratos de trabalho de primeiro emprego (entenda-se, primeiro contrato efectivo)».
O SINTARQ exige que se responsabilize «de forma clara e consistente as empresas e sociedades multidisciplinares que empregam trabalhadores com essas competências e que vêm a sua autonomia francamente condicionada pela sua relação de subordinação». Mas, reivindica também que a discussão deste diploma não passe ao lado da «promoção da contratação colectiva», considerando que a «qualificação profissional necessária para assumir responsabilidades de actos próprios é indissociável de uma efectiva valorização profissional e de carreira».