Na reunião da passada quinta-feira, a administração mostrou que continua a ignorar o descontentamento dos trabalhadores, destaca-se num comunicado da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN).
A empresa não apresentou qualquer proposta e acabou mesmo por comunicar que as propostas antes apresentadas ficavam suspensas, refere a nota.
A atitude adoptada pela direcção da Nova DS Smith Embalagens levou à convocação da greve decidida em plenários nos dias 14, 15 e 16 de Abril, caso a posição patronal não se alterasse até dia 21.
Seguindo a decisão dos plenários, foi convocada greve de 24 horas para os dias 30 de Abril e 3 de Maio, bem como a todo o trabalho extraordinário, nos dias 1 e 2.
Na resolução então aprovada, os trabalhadores referem que os aumentos salariais propostos não respondem às necessidades e iriam contribuir para um «esmagamento» da tabela salarial relativamente ao salário mínimo nacional. Para além disso, a tabela continua a manter o que consideram ser um «cariz discriminatório» no valor do trabalho, entre gerações, no que toca ao pagamento dos subsídios de turno e alimentação, bem como em outras regalias sociais.
Lembrando que, nos últimos anos, a empresa tem apresentado resultados financeiros positivos, os trabalhadores sublinham que tal não se tem reflectido numa justa distribuição dos mesmos.
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