Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Professores

Recuperação de aprendizagens implica medidas de fundo

A Fenprof considera que o anúncio do ministro foi apenas o enunciar de «um conjunto de intenções», «pouco claras» e «limitadas no tempo», que não resolvem o problema estrutural.

Mário Nogueira
Mário Nogueira CréditosFernando Veludo / Agência Lusa

O ministro da Educação apresentou, esta terça-feira, o designado «plano para a recuperação de aprendizagens», ainda sem ter marcado, como havia prometido, uma reunião com a Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN), nem ter enviado qualquer documento com o referido plano, denuncia a estrutura em comunicado.

De acordo com o despacho n.º 3866/2021, de 16 de Abril, a estrutura sindical esperava um plano com «recomendações relativas a medidas a considerar na preparação dos anos lectivos 2021/2022 e seguintes, a partir de um olhar sistémico e multidisciplinar, no âmbito da recuperação e consolidação de aprendizagens e da mitigação das desigualdades decorrentes dos efeitos da pandemia da doença Covid-19».

No entanto, a Fenprof considera que o anúncio do ministro foi apenas o enunciar de «um conjunto de intenções», «pouco claras» e «limitadas no tempo», aplicando-se apenas nos próximos dois anos lectivos. Saem «frustradas as expectativas», afirma a federação, que esperava «medidas de fundo para um problema que não é conjuntural, nem foi criado pela pandemia».

A Fenprof considera positivo, porém, que as medidas não passem pelo recurso às «academias de Verão», à antecipação do início do próximo ano lectivo, ao aumento da carga horária lectiva dos alunos, nem à contratação de docentes já aposentados ou de «indivíduos não qualificados».

Por outro lado, continuam ausentes medidas defendidas pelos professores como a redução do número de alunos por turma, o fim do «sobretrabalho» a que estão sujeitos e o reforço dos docentes de intervenção precoce.

A discrepância de aplicação dos 900 milhões de euros anunciados também merece a crítica da Fenprof, uma vez que 670 milhões serão para infra-estruturas e apenas 140 milhões para recursos humanos.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui