O pedido de reunião urgente com a direcção dos recursos humanos da Media Capital, que detém a TVI e várias rádios nacionais, foi enviado na sexta-feira, informa o Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT/CGTP-IN).
Em causa está a intenção de fazer a cedência de trabalhadores da TVI para a EMAV (empresa do universo da Plural), sem informar devidamente os trabalhadores.
É que não chega informar os 76 trabalhadores visados de que «todos os direitos adquiridos, regalias, condições de trabalho e outras condições adicionais detidas na TVI se manterão» na outra empresa. Isso mais não é do que o «que a legislação da Cedência Ocasional obriga».
«É necessária e obrigatória a declaração de concordância assinada pelo trabalhador». Sem que este assuma a disponibilidade para passar a exercer as suas funções noutra empresa, a Media Capital nada pode fazer. A omissão deste aspecto não é inocente.
Não é de espantar que os trabalhadores se encontrem preocupados com a situação: para além da supressão selectiva de informação, foi-lhes dada a garantia de que o contrato teria a duração de um ano. Não disseram é o que pensam fazer aos trabalhadores no final desse ano.
«Quais os objectivos reais da reorganização em curso no Grupo Media Capital é outra das perguntas que se impõem», e motivaram o pedido urgente de reunião. «O STT, de forma empenhada, séria e construtiva, estará ao lado dos trabalhadores na defesa da manutenção destes postos de trabalho na TVI».
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