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|Educação

Língua gestual: professores exigem contagem do tempo de serviço

Uma delegação da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) está reunida com responsáveis do Ministério da Educação para uma negociação suplementar do projecto de diploma que deverá criar o grupo de recrutamento da Língua Gestual Portuguesa (LGP).

Uma participante da concentração de professores, esta segunda-feira, em frente ao Ministério da Educação
Uma participante da concentração de professores, esta segunda-feira, em frente ao Ministério da EducaçãoCréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

Cerca de meia centena de professores de Língua Gestual Portuguesa estão concentrados esta segunda-feira, frente ao Ministério da Educação, enquanto a federação sindical negoceia com a tutela a contagem do tempo de serviço destes docentes.

Até agora, estes profissionais não eram considerados como professores, mas, sim, como técnicos especializados, o que significava, entre outras situações, mais horas de trabalho por semana e salários mais baixos, explicou à Lusa Ondina Maia, do Sindicato de Professores do Norte (CGTP-IN) e também professora de Educação Especial.

«O Ministério da Educação já aceitou que os iria considerar como professores, mas não quer contar o tempo de serviço para efeitos de carreira. Alguns têm 15 anos de serviço e o Ministério quer que comecem da estaca zero como se nunca tivessem trabalhado», disse Ondina Maia.

Este é o caso de Isabel Morais, de 44 anos, ou de Joana Cottim, de 31 anos, que hoje decidiram participar na concentração que está a decorrer em frente ao Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.

Se o tempo de serviço já exercido não for contabilizado, este novo grupo de recrutamento terá de ingressar no primeiro escalão.

Até agora, estes docentes têm trabalhado mais horas porque eram considerados como técnicos especializados, o que obrigava a 35 horas semanais de trabalho em sala de aula, às quais teriam de somar todas as horas necessárias para a preparação das aulas, ao contrário do que acontece com os professores que têm integrado no seu horário de trabalho a componente não lectiva.

Segundo a presidente da Associação de Professores de Língua Gestual Portuguesa AFOMOS, Alexandra Perry, actualmente existem 88 professores que dão aulas de LGP nas escolas portuguesas a alunos surdos, mas também a alunos ouvintes que querem aprender esta forma de comunicar.


Com Agência Lusa

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